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A roupa certa para vestir o corpo e o sucesso profissional

por: Afonso Bazolli
em: Gestão
fonte: Valor Econômico
17 de janeiro de 2017 - 18:02

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Por: Vanessa Barone

Longe da passarela, é no escritório que a moda cumpre o seu papel mais eficiente. Por Vanessa Barone, para o Valor, de São Paulo.

Ainda que seja na passarela que a indústria do vestuário faz o seu manifesto de estilo mais espetacular, é no dia a dia que a moda acontece. E esse dia a dia inclui ambientes despidos do que se convencionou chamar de “glamour”, caso de escritórios, consultórios, fábricas, repartições públicas e de todo lugar onde houver gente trabalhando. Afinal, a roupa de trabalho importante da moda adotada por uma sociedade. E como tal, também muda conforme o tempo passa.

O que não passa é a necessidade de se olhar para esse figurino que, nem de longe, deveria ser tratado com amadorismo, uma vez que ele é parte faz identidade, é ferramenta de trabalho e componente essencial do discurso no mundo corporativo.

E mais: para muitos especialistas, a maneira como se veste um profissional este diretamente ligada aos avanços em sua carreira. Isso porque a roupa escolhida para o batente ajuda a compor o que chamam de “capital erótico” – conjunto de virtudes composto, entre outras coisas, por beleza e elegância na maneira de se vestir. Essas virtudes não passam despercebidas, segundo as conclusões da socióloga Catherine Hakim, da London School of Economics.

Catherine é autora da obra “Honey Money: the power of erotic capital” (algo como “Dinheiro de mel: o poder da capital erótico”), que atestou, por exemplo, que mulheres com maior “capital erótico” chega a ganhar um salário 20% maior de suas colegas (com o mesmo preparo intelectual). Não faltam razões, portanto, para dar uma segunda olhada no conteúdo do guarda-roupa para o dia a dia.

Vale lembrar que, apesar do termo “capital erótico” fazer alusão ao universo da sedução sexual, não se trata de deixar de lado as convenções que regem o “dresscode” do trabalho. Mas sim de perder algum tempo olhando para esse figurino com um olhar curioso e atento.

Felizmente, hoje há cada vez mais espaço para pequenos roubos “fashion” no ambiente corporativo. “O estilo muda conforme a sociedade muda”, afirma Carolina Cavalcante, sócia da grife BUW, especializada em roupas para mulheres que trabalham.

De acordo com Carolina, atualmente há cada vez mais espaço para um visual com feminilidade, mesmo em ambientes onde haja mais homens. Um bom exemplo é a combinação entre terninho e camisa ou blusa de seda. “A peça pode até ter um detalhe, como babado”, diz a empresária. Enquanto para os homens, restam as camisas lisas sob o costume, para as mulheres há modelos estampados para quebrar a monotonia.

Até modismos destinados ao público mais jovem, como as blusas “cropped” (quadradas e curtas) podem ser adaptadas ao universo do trabalho, diz Carolina. Nesse caso, o ideal é usar a blusa mais curta por cima de uma camisa – o que deixa a aparência atualizada, mas respeitando a formalidade do ambiente.

Vestidos com decote em “V” e blusas com pequenos recortes de transparência também foram incorporados ao guarda-roupa “business”, com sucesso. “Pode parecer incrível, mais muitas mulheres ainda são novatas no mundo executivo”, diz Carolina. Para elas, é preciso ensinar a importância de ter um visual com personalidade.

E é isso que também as grifes internacionais vêm tentando fazer, criando linhas especiais vêm tentando fazer, criando linhas especiais de roupas de trabalho. Entre elas, está a Hugo Boss, com a linha “Fundamentals”, que traz peças inspiradas no universo da alfaiataria masculina, mas com o “twist” de feminilidade. De acordo com o departamento de estilo de marca, a mulher brasileira se difere da europeia por colocar muito muito de sua personalidade na vestimenta. Por isso mesmo, pode ter dificuldade de encontrar peças que atendam ao seu gosto e ao clima tropical.

Para atender às demandas da brasileira, a coleção cápsula da Hugo Boss aposta em tecidos de fibras naturais e em peças com desenho atemporal, como vestidos, saias, calças, blazers, camisas e blusas. Os itens têm cores básicas, corte preciso, sem tampas ou outros detalhes decorativos. Tudo dentro da linguagem do “minimal chic”, que projeta uma imagem de eficiência e autoridade.

E essa imagem, vale dizer, é mais do que bem vinda quando se fala em moda executiva. De acordo com estudos recentes sobre o impacto do vestuário nas relações profissionais, a roupa certa não transmite credibilidade apenas aos interlocutores: essa sensação de poder também pode ser experimentada por quem usa o visual em questão.

Isso ocorre porque, segundo a Universidade Northwestern, dos Estados Unidos, as pessoas “pensam” não apenas com o cérebro, mas também com o corpo. Um estudo feito pela universidade mostrou que, aquilo que se experimenta na pele desencadeia conceitos abstratos que formam o pensamento.

Essa teoria recebeu o nome de cognição incorporada e evidencia o poder da vestimenta dobre os sentimentos. A roupa certa, portanto, tem o poder de despertar competência, dinamismo e, porque não, levar ao sucesso.

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