Olá amigos leitores!
No mundo corporativo, principalmente no nosso segmento de crédito e cobrança, há um comportamento que é um clássico das lideranças de operações na jornada diária de trabalho: priorizar as tarefas analíticas e administrativas em detrimento de ouvir e dar atenção ao seu time.
Uma das cenas mais comuns nas organizações é a do líder adentrar no escritório e ir diretamente para a sua mesa, passando a maior parte do dia ali, não fazendo qualquer tipo de comunicação ou interação com as pessoas.
Próximo ao final de um determinado mês, em que o resultado de performance ou financeiro está muito a desejar, muitos líderes elaboram várias formas de mudar a estratégia, mas ainda assim, o resultado almejado não vem.
Eu quis trazer esta situação hipotética para uma reflexão de todos aqueles que são gestores de pessoas: já parou para pensar que você não esteja fazendo o principal papel de uma liderança?
Vou explicar melhor: na minha vivência profissional, se tem algo que nunca abri mão, em hipótese alguma, é de interagir diuturnamente com o meu time, desde a base da operação até o último nível de liderança.
Mas, para isso, no meu entendimento, há dois elementos importantíssimos para obter excelência e consistência nos resultados: gostar genuinamente de gente e saber fazer gestão do tempo, uma das habilidades comportamentais mais exigidas no mundo corporativo contemporâneo.
Quando eu falo sobre gostar genuinamente de gente, não é o gostar gratuito, pretensioso. É o gostar no sentido de ter empatia com todos de forma indistinta, identificando as suas necessidades e aspirações, sendo uma referência para as suas ações profissionais, e quem sabe, até pessoais.
Nas mentorias que realizo para profissionais de diversas empresas, uma das primeiras perguntas que eu faço para um líder é a seguinte: quantas vezes por semana você para todo o seu time para falar em até 10 minutos sobre as metas, estratégias, desafios do mês e ouvir sugestões?
Qual é a resposta que mais recebo: não tenho tempo para isso. Não dou conta da minha caixa de e-mails e das tarefas analíticas.
Outra resposta comum que eu recebo também é que haverá prejuízo se parar toda a operação, mesmo que seja por 10 minutos.
Ao ouvir tudo isso, a minha réplica é a seguinte: como está o seu resultado? Geralmente, no máximo, um mês pode ir até bem, mas na média, é sofrível, logo, o prejuízo é evidente, mesmo sem nunca parar a operação.
Em resumo, na minha concepção, dificilmente um líder terá excelência no resultado se ele não se comunicar de forma eficiente e constante com o seu time, mas para isso, volto a repetir, ele deve gostar genuinamente de gente e saber gerir o seu precioso tempo.
Abraços e até a próxima!
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