Não é pra menos que o estudo do comportamento das gerações tem sido tema de muitas pesquisas e livros.
Entender as diferenças entre elas a partir de um contexto histórico e social nos permite conciliar conflitos, interagir de maneira diferente e, com o passar do tempo, influenciar a visão que as pessoas têm do mundo. Afinal de contas as diferentes gerações se relacionam, pois dividem o mercado de trabalho, ditam ou ditaram padrões sociais e culturais e, principalmente, modificam os hábitos de consumo.
Classificar grupos de pessoas em períodos não deve ter sido nada fácil, mas há um consenso mundial sobre a existência de quatro gerações, primeiro os Baby Boomers (1946 e 1964), filhos de uma explosão populacional logo após o fim da II Guerra Mundial, pacifistas, quebraram barreiras políticas e de gênero e criaram o movimento hippie. Em seguida a geração X (1960 e 1980), apaixonada pelo trabalho, desenvolveu os principais avanços tecnológicos que conhecemos. Depois nasce a Geração Y ou millennials, (1980 e 1995), em meio à revolução tecnológica, viram a world wide web nascer e são consumidores exigentes. Aí então, chega ao mundo a Geração Z (1995 e 2010), a primeira geração que nasce completamente conectada, não separa mais o universo on-line do off-line. Exigentes, críticos, dinâmicos, autodidatas, gostam de horários flexíveis, não gostam de hierarquia e buscam por marcas que representem suas crenças e valores.
Saber como pensam e se comportam os consumidores do futuro é fundamental para os negócios, mas se você está aí tentando decifrar a geração Y, acho melhor correr e se preparar, pois o verdadeiro enigma das gerações atende pelo nome de “Z”. Ou seria pretensão dizer que é a mais influente geração de consumidores da história?
Segundo estudo da Goldman Sachs, a Geração Z vai mexer com a economia mundial. A facilidade em transitar entre várias plataformas está mudando a forma das marcas venderem seus produtos e também de anunciarem. A comunicação visual faz muita diferença para esta geração e efetuar pagamentos via celular é a grande aposta, que já tem evoluído com bons aplicativos.
Além disso, possuem grande influência nas compras de toda a família, ajudam a decidir as férias, procurando por pacotes de turismo através do smartphone e, principalmente, influenciam na compra de itens como comida, bebida e mobília para o lar. Essa descoberta é de um novo estudo sobre a geração Z da IBM em parceria com a National Retail Federation , que entrevistou mais de 15.600 jovens .
Os “Zs” se impressionam menos com os últimos lançamentos e são mais interessados naquilo que os ajuda a conduzir suas “paixões na vida”. Esta é uma geração consciente, realista, criativa e inovadora. A geração que conseguiu separar o ter do ser.
Precisamos entender que essa geração é o resultado de um mundo superconectado, sem barreiras geográficas ou de pensamento e que promete seguir os passos da geração Y quebrando ainda mais paradigmas.
De qualquer forma, não conseguimos prever qual será o comportamento nos próximos anos. Logo esses jovens farão parte de um público mais maduro, terão outras preferências e novos hábitos de consumo.
Mas a pergunta é: Alguma dúvida de que essa geração vai longe? Não tenho dúvidas!
Ah, e não é por nada não, mas acho que começo a me preocupar com os alfas!
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