Por: Adriana Fonseca
Todo profissional já teve que fazer um currículo. Apesar de ser uma tarefa comum e necessária a qualquer um que queira mudar de emprego, nem todos sabem elaborar este documento de forma correta.
Recentemente, o chefe da área de recursos humanos do Google, Laszlo Bock, que já analisou mais de 20 mil CVs ao longo de sua carreira, disse que, mesmo com o passar dos anos, ele continua vendo os mesmos erros se repetirem nos currículos. Erros que acabam com a chance de conseguir o emprego.
Um levantamento feito na Espanha identificou alguns pontos-fracos dos currículos, com base na análise de 5 mil CVs. Veja abaixo quais são eles e, caso algum desses itens apareça no seu currículo, faça as alterações necessárias antes de enviá-lo a um recrutador.
Descrição da experiência profissional
13% das pessoas escrevem todas as suas experiências prévias de trabalho em menos de 30 palavras e 43% usam menos de 100 palavras. Isso faz com que o profissional se limite a dizer o nome da empresa e o cargo que ocupou, basicamente. Uma boa descrição deve destacar suas conquistas nos trabalhos anteriores. A recomendação, para ser bastante direto, é apresentar as informações em tópicos.
Período fora do mercado
Dois de cada dez currículos analisados não registravam nenhuma atividade profissional ou de formação nos últimos seis meses e 11% deixavam um hiato de um ano. Mesmo que você fique fora do mercado de trabalho por alguns meses é importante destacar o que fez nesse período para se desenvolver profissionalmente. Então, vale incluir projetos pessoais que você realizou nesse tempo, cursos, colaborações em blogs, ajuda na empresa de um amigo ou familiar. Tudo para demonstrar ao recrutador que você não esteve deitado no sofá todos esses meses.
Objetivo profissional
Mais de 14% dos currículos tinham apenas uma palavra no objetivo profissional. Isso significa perder muitas oportunidades de aparecer nas buscas que os recrutadores fazem por palavra-chave. Hoje, o mais indicado é fazer um breve descritivo de suas habilidades no começo do currículo. De três a cinco frases são suficientes.
Endereço de e-mail
5% dos currículos analisados tinham endereços de e-mail pouco profissionais. É claro que nem sempre conseguimos colocar nome e sobrenome quando abrimos uma conta no Gmail, por exemplo. Mas cuidado com sua escolha. Adjetivos, diminutivos e nomes de personagens de ficção podem passar uma impressão ruim ao recrutador – ainda mais se a vaga for em um setor tradicional. Então, na hora de criar o e-mail, pense em como ele ficaria no cartão de visitas. Funciona? Siga adiante.
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