Por: Ricardo Verçoza
Um turbilhão de conteúdo e uma intensidade de sensações. Esta pequena frase pode resumir a vida de boa parte das pessoas que estão vivendo no planeta hoje – especialmente se a tecnologia faz parte de suas rotinas. Se comparado a outros tempos, o da minha ou da sua avó por exemplo, as pessoas estavam sujeitas a muito menos informações, e a muito menos impacto das propagandas. Atualmente, seja pela internet, seja pela propagação dos meios de comunicação (e seu respectivo alcance), recebemos uma quantidade sem precedentes de informações que pretendem nos provocar.
Provocar para quê?! Para mostrar um carro com vários acessórios, um destino turístico fantástico e romântico, um celular com grande capacidade de resolução ou até uma roupa que vai elevar tua autoestima social. Tantas coisas aqui ainda podem ser citadas e que são objetos das ações de marketing das empresas, mas todas elas esbarram em um dos maiores desafios do século XXI: atrair e reter a atenção dos clientes. Costumo brincar com esta ideia de atrair e reter com um relacionamento pessoal. Quando iniciamos um relacionamento, trabalhamos o conceito da atração, ao qual muita gente diz envolver física, química ou até o destino. Esta atração é “relativamente” fácil, pois difícil mesmo é reter uma pessoal ao nosso lado e mantê-la bem com nossa presença. Com as empresas não é muito diferente, já que elas dependem de um constante relacionamento com os clientes.
E como criar um relacionamento que tenha como intenção fidelizar a atenção do cliente? Utilizando os quatro pilares da comunicação: informar, ensinar, entreter e motivar. Informar e ensinar é o que boa parte do mercado pratica nas ações de marketing, e que até certo tempo, pelo modelo industrial, ainda funciona. Realizar a divulgação do produto simplesmente (informar) e mostrar benefícios e utilidade diária (ensinar) ainda são as bases que as empresas se servem para buscar a competitividade. No entanto, a revolução tecnológica mudou o perfil dos consumidores, bem como sua forma de interagir e percebe um determinado produto/serviço e suas vantagens. Sendo assim, é necessário entreter e motivar, bases da teoria da diversão, como elementos de uma nova proposta de relacionamento, onde as pessoas veem coisas boas serem propagadas de maneira suave e com bom humor.
Duvida que isto possa acontecer? Um exemplo que posso citar é do pipoqueiro Valdir – que recentemente apareceu no fantástico. Além de informar e ensinar, ele se utiliza da habilidade estupenda de se relacionar e ser simpático com as pessoas (entreter) e de provocar um gostinho de quero mais por oferecer um pacote de benefícios que nenhum outro pipoqueiro na região oferece (motivar). Faço uma observação: entreter não é enganar ou iludir, mas passar a mensagem de algo de forma lúdica e verdadeira.
Para fidelizar a atenção do cliente é preciso desenvolver o processo de atrair e reter baseando o planejamento estratégico da empresa nos 4 pilares da comunicação. Comunicação é relacionamento… é troca… é reciprocidade.
“Quem não se comunica, se trumbica!” (Chacrinha)
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