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Só as ferramentas analíticas são suficientes?

por: Afonso Bazolli
fonte: ComputerWorld
25 de junho de 2013 - 17:19

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Por: Daniel Lázaro

Na última década, muitas organizações passaram a contar com sistemas de armazenamento de dados que utilizam ferramentas de business intelligence (BI), o que estimulou o uso de informações para ajudar na qualidade e eficácia dos processos de tomada de decisão. Algumas dessas empresas ainda adquiriram competência para transformar dados brutos em insights, que podem ser usados no dia a dia dos negócios.

O lado negativo desse cenário é que essa evolução ainda não garante que essas informações sejam usadas em larga escala e no momento adequado. A pergunta a ser feita é: os dados analíticos simplesmente medem o desempenho dos negócios ou podem trazer oportunidades para que decisões proativas sejam tomadas? Será que essas informações são capazes de direcionar os profissionais em suas atividades diárias e sugerir possíveis cenários no momento da decisão?

Muitas questões feitas por executivos ainda estão sem respostas, entre elas como reduzir o tempo de reação entre algum evento e uma possível decisão? Como automatizar tarefas de análise rotineiras? Como garantir um julgamento consistente? Como capturar e reutilizar o conhecimento técnico?

Essa distância – da navegação para encontrar padrões, a correlação entre eventos e suas implicações – deve ser superada com uma melhor orientação sobre como percorrer essas informações, alertas automatizados e cenários hipotéticos. Construir essa ponte é explorar as informações como um ativo da empresa e imaginar resultados futuros por meio da análise dos dados, modelagem, previsões e simulações. Esse é um enorme salto que deixará para trás a simples revisão de relatórios e a tomada de decisões reativas.

A análise orientada fornece a capacidade de lidar com dificuldades no momento certo, permite que as equipes invistam tempo na realização de trabalho qualitativo e no gerenciamento de maiores volumes de tarefas. Se for possível reduzir o esforço na análise de dados quando ocorrer um problema, mais tempo poderá ser investido para resolvê-lo.

Ainda é possível personalizar o layout da exibição e o conteúdo relevante para os usuários com base em seu perfil e assim definir alertas por meio de uma consulta, que enviará relatórios quando ocorrerem determinadas situações de negócios.

Mas também podemos fazer mais usando a análise orientada. No caso de um cliente solicitando um serviço, por exemplo, a análise direcionada pode inserir uma narração no fone de ouvido do operador com informações relevantes sobre os hábitos de compra do cliente, reclamações recentes e o estilo de vida, por exemplo. A análise orientada incorpora a realidade aos processos de negócios e torna os relatórios mais inteligentes.

A tecnologia influenciará fortemente as decisões colaborativas ao apresentar não somente informações relevantes, mas sugerindo como o usuário deve reagir. Isso pode ser mostrado na forma de uma lista classificada de opções, juntamente com seus respectivos pontos positivos e negativos.

A maioria das organizações tem um longo caminho a percorrer antes de conseguir colher todos os benefícios possíveis por meio da análise prévia. A tecnologia já está disponível para levar as empresas para além do universo do BI e da análise descritiva. Por isso é importante lembrar que é necessária uma orientação adequada, que permitirá uma análise eficaz dos dados, tornando a tomada de decisão mais inteligente e oportuna.

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