Por: Arthur Barbosa
Elas fazem parte de sua rotina. Tornaram-se referências. Um recurso. Hábito comum aos membros de um grupo social – embora muitos consideram desnecessário. Resulta da prática de preservar as ideias e ações. Fácil acesso e praticidade – e talvez por isso você esteja se perguntando por que ainda precisamos conversar sobre sua utilização. Há uma necessidade imposta no mercado por novas linguagens de comunicação, e as redes sociais têm sido os veículos nessa crescente (Instagram, Google+, Pinterest, LinkedIn, Vine, Facebook e Twitter, sendo ele o pioneiro na inserção das hashtags (como exemplificado em sua história no artigo “A (r)evolução do Twitter”). Cada rede social trabalha com uma abordagem diferente e não é tão simples como tem sido definido.
Elas aumentam o tráfico do seu site com novos engajamentos, construindo dois valores:
1. Visualização ampla, envolvendo mais interesse dentro de sua rede de negócios.
2. Expansão do seu conceito e o que está propondo trabalhar.
(E são muitos os casos de envolvimento. Posso citar por exemplo, a eficácia na mobilização coletiva, impactando mais de 60 milhões de pessoas na época das manifestações políticas com as tags #vemprarua e #ogiganteacordou [Grupo Máquina/ Brandviewer])
Sua formatação permite novos significados e organização dos assuntos e pesquisa. Elas caracterizam o seu conteúdo, por isso, seja breve e específico, #nãocriefrasesparachamaraatenção e atente à ortografia! Honre cada letra. Cuidado com o corretor automático. Sempre revise. Sempre. Se valer, use letras maiúsculas no início de cada palavra para facilitar a leitura, principalmente se for em outro idioma.
Então, como você tem distribuído o uso em suas publicações?
Twitter: não ultrapasse as duas hashtags por tweet. Os posts com uma ou duas hashtags conseguem 21% mais engajamento e 55% mais retweets.
Facebook: recomenda-se uma ou duas hashtags. Hoje, mais de 60% das empresas incorporam esta linguagem, permitindo uma comunicação mais uniforme. São usadas como parte de um diálogo público.
Google+: apesar de a rede social atribuí-las aos seus posts baseando-se no seu conteúdo, você pode editá-las. E as sugeridas na pesquisa são uma ótima forma de descobrir outras novas relacionadas com as que você estava pensando utilizar.
Instagram: A rede que mais cresce com esta ferramenta, permitindo também a colocação de emojis. Inclua 11 ou mais hashtags na legenda da imagem (máximo de 30). Por lá, vence a corrida do engajamento quem compartilha imagens com mais hashtags – e posso dizer que este artigo é uma extensão de um dos tópicos expostos no texto “Os Bastidores do Instagram Marketing”, nele te conto como relacionar a sua marca através desta plataforma, e como digo por lá, elas são um trunfo!
Ginger Wilcox, fundadora do Social Media Marketing Institute, afirma que “2010 foi realmente o ano da hashtag”, e desde então, seu crescimento tem reinventado relacionamentos e criado cada vez mais networking. Encare como oportunidades. Hoje não se trata somente de uma tendência, influenciando no comportamento de um indivíduo. Use-as para segmentar.
Permita que o público acompanhe a evolução do seu produto. Use-as para promover concursos, dinâmicas e interações. Há muito espaço a ser conquistado, e as hashtags permitem a organização de seu espaço, suas informações e ideias. Seja clichê, ousado, diferente, simples, inusitado e criativo. O importante é “ser”, se arriscar e não menosprezar ferramentas que já fazem parte de sua história. A revolução de sua marca pode começar com um simples caractere “#”. Elas fazem parte da nova era da comunicação e não devem ser usadas somente para o entretenimento. São auxiliares e devem estar presentes em seus planos estratégicos.
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