O Mobile learning (M-Learning), em sua definição, nada mais é que o e-learning adaptado e focado em dispositivos móveis. Uma forma de aprendizagem que acontece através de smartphones e tablets. Sua potencial aplicação prática em médias e grandes corporações, entretanto, é muito mais ampla, podendo solucionar problemas históricos de comunicação interna, retenção e formação contínua.
Imagine a seguinte situação vivenciada por centenas de empresas no Brasil: Colaboradores trabalham toda a jornada de trabalho sem acesso a computadores ou celulares corporativos. Consequentemente, sem qualquer possibilidade de comunicação direta da empresa com seus funcionários. Toda e qualquer mensagem – visão estratégica, planos de ação anti-crise, reposicionamento, ações motivacionais – depende da capacidade e disponibilidade do supervisor direto. O Mobile Learning é uma opção simples e viável para estabelecer esse link direto.
São hoje 89 milhões de smartphones no Brasil, que representam somente 32,4% da base (Teletime-Nov/2014). Por outro lado, representam cerca de 75% das vendas (G1/IDC-Set/2014)! Em setores onde o perfil dos funcionários é jovem e “conectado” (quase pleonasmo hoje em dia), a penetração de smartphones ultrapassa 95%. Está aí a oportunidade: viabilizar a tecnologia, criar o ambiente e o processo para uma conversa “um a um” com todo o seu time através de um projeto de M-Learning. Lance uma App para download diretamente nos smartphones ou tablets de seus colaboradores. Construa a partir disso uma comunicação dinâmica, interativa, interessante e gerenciada com cada um.
Esse novo canal de M-Learning pode ser utilizado para treinamentos sobre produtos ou processos, cursos de formação pessoal, comunicação de objetivos e metas, divulgação de campanhas de incentivo, informações de última hora e relevantes na interação com o cliente. Use e abuse da interatividade e técnicas de gamificação!
A difusão de plataformas tecnológicas de baixo custo e altíssima qualidade, aliada à maturação de padrões de criação, integração e gestão de conteúdo (como o TIN CAN API), tornaram simples e economicamente viável que toda empresa tenha seu próprio ambiente de M-Learning. Ubiquidade, mobilidade e consistência através de plataformas são desafios, por incrível que pareça resolvíveis (não me atreveria a rotulá-los como resolvidos…). E veja bem, caso a necessidade de conversar com “um a um” assuste pelo volume de trabalho que isso represente, fique tranquilo. Customização em massa é um paradigma há muito trabalhado e difundido na internet. Conversar “um a um” significa ter um canal específico, customizado para cada um. Respeitando o tempo, preferências e características individuais, afinal, o sucesso da comunicação depende de duas partes: quem comunica e quem recebe a comunicação.
A beleza do M-Learning não para por aí. Estudos científicos conduzidos pelo professor Marco Recchioni (grupo CIEBE) comprovam o aumento da eficiência e eficácia de treinamentos utilizando-se de processos multimídia e multissensoriais. Atingiram-se resultados até 2 vezes mais eficientes (menos tempo dedicado à comunicação/capacitação) e 4 vezes mais eficazes (4 vezes maior retenção do conhecimento).
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