Por: Marcelo Rodrigues
Destinadas a promover conhecimento, dar vazão ao aprendizado de profissões e preparar intelectual e tecnicamente as pessoas para enfrentarem o mercado de trabalho, as universidades são, sem dúvida, um dos melhores ambientes para o estímulo do desenvolvimento social
Com a mesma relevância, um emprego é a oportunidade real e definitiva para que, principalmente os jovens, possam colocar em prática seus conhecimentos, aprimorá-los ou mesmo aprender como fazer, além de entenderem como executar tarefas, seguir processos e respeitar hierarquias.
Por que então não unir esses dois ambientes, o estudantil e o corporativo, num mesmo lugar? Esta tendência funcionaria como um ganha-ganha, em que todos os lados envolvidos seriam beneficiados: a universidade, que lançaria o aluno ao mercado de trabalho formado e com experiência profissional; a empresa, que contaria com um colaborador em pleno potencial de aprendizagem e disposto a evoluir; e o próprio estudante, que além de estudar, colocar em prática boa parte do seu aprendizado e ter uma remuneração, não teria que enfrentar os cansativos desdobramentos oriundos da locomoção trabalho-faculdade.
Pesquisa recente do Ipea (Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada) indica que 52% dos universitários brasileiros trabalha. Além disso, outros 6,3% exercem algum tipo de trabalho não remunerado, 27,1% não trabalha e 13,3% está desempregado. Nesse contexto, o mercado de Call Centers vem muito a calhar. Em crescimento exponencial no Brasil, as oportunidades oferecidas pelas centrais de atendimento são muitas vezes a chance do primeiro emprego para milhares, não apenas os jovens.
E para viabilizar a implantação de call centers de pequeno e médio porte, empresas do ramo estão investindo em parcerias com fornecedoras de outsourcing em infraestrutura de TI. Já existem no mercado empresas que, além de oferecerem toda a tecnologia, auxiliam também na infraestrutura física das instalações. Ou seja, enquanto as companhias de call centers se dedicam a definir questões estratégicas do negócio que vão iniciar, além das contratações e treinamentos necessários para o funcionamento da empresa, fica a cargo do fornecedor de TI a responsabilidade pelas instalações técnicas e funcionais do estabelecimento que será transformado em uma central de atendimento. Com isso, essas empresas podem se dedicar mais inteiramente ao seu core business e delegar o restante.
Embora muitas vezes seja visto, erroneamente, apenas como um local que ofereça vagas para teleoperadores – função esta que é o coração de qualquer unidade -, o call center é uma empresa completa, com departamento de Recursos Humanos, Marketing, Planejamento, Financeiro, Administrativo, TI, etc. Não restam dúvidas, trata-se de um mercado que é e pode ser ainda mais relevante para o desenvolvimento profissional e social do Brasil.
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