Referência em benefícios e incentivos, a Sodexo recebe diversos prêmios de mercado em reconhecimento a excelência dos produtos e serviços que oferece. E, em 2017, consagrou-se em mais uma disputa: levou o ouro do Prêmio Best Performance, na categoria “Inovações na Ativação de Campanhas e Atendimento via Redes Sociais, Internet e Mobile”.

Graças ao case A.N.A. (Analytical Service Agent, ou em português, Agente de Assistência Analítica), em que a Sodexo apresentou a primeira solução de inteligência artificial no atendimento de empresa de benefícios, o Prêmio Best Performance rendeu muito mais que o troféu Parceria: a iniciativa ganhou destaque no informativo interno e na apresentação comercial da companhia. “Foi uma grande iniciativa e a gente precisava contá-la para o mercado”, conta Francisco Sarkis, responsável pela Experiência do Cliente da Sodexo.

A iniciativa rendeu até reconhecimento global, por virar trend topic mundial da rede social interna da Sodexo. “A matriz francesa perguntou o que era aquele negócio que fizemos aqui. O Best Performance é uma forma de contar ao mercado o nosso case e, quando ganhamos, tínhamos obrigação de mostrar também o prêmio para todo o mundo”, continua o executivo.

Para que mais e mais empresas tenham oportunidades de negócios como a Sodexo, a organização do Prêmio Best Performance, realizado pela CMS e Blog Televendas & Cobrança promoveu CMS Cases Station, workshop que reuniu 44 executivos em São Paulo, na última terça (6), para compartilhar técnicas e estratégicas para a construção de um bom case. No entanto, cabe ressaltar que o treinamento visa o alto desempenho em premiações não só da CMS e do Blog Televendas & Cobrança, mas de qualquer disputa no mercado.

Mas o que fazer para ser best? Ao longo do dia, especialistas em comunicação, marketing, jurados e vencedores das edições anteriores da premiação deram diversas dicas aos participantes. A primeira delas veio de André Cintra, CEO da agência Post Digital, que defendeu a criação de mecanismos de mensuração de resultados. “A identificação de um case de sucesso começa lá atrás. Não existe case sem o sucesso do cliente. Este é o ponto inicial.”

Já para especialista em construção de cases e CEO da Craft Marketing, Carmen Robert, um ponto de atenção essencial para ganhar prêmios é pensar o que mostrar, afinal, um bom case tem resultados mensuráveis e comprovados. “Às vezes é importante mostrar o planejamento anterior e como ele foi aplicado”, defende.

A CEO da Craft aconselha ainda que os produtores do case coletem o máximo de informações com as pessoas diretamente envolvidas no projeto; organizem as informações; exponham o problema; e detalhem a solução.

E o que os jurados esperam dos cases? Não dá para agradar a gregos e troianos, mas, em geral, o conteúdo é soberano. De acordo com a presidente do corpo de jurados e diretora da ouvidoria do Banco do Brasil e Mapfre, o case precisa ser contextualizado para que quem está fora da empresa consiga entendê-lo. Uma apresentação profissional também conta pontos.

César Palmeira, presidente da Prevident Assistência Odontológica LTDA., admite que se atentar muito aos resultados mensuráveis. “A planilha me parece a melhor forma de apresentar o case, em vez de discorrer em forma de texto. Demonstrem na planilha onde estávamos e onde estamos, com números e redução de tempo, pois tudo isso impacta o cliente.”

Além de recomendar uma escrita seja para leigos, Raquel Rodrigues, CEO da Conexões Verdadeiras Treinamentos, conta que analisa o impacto humano do case. “Também é necessário cuidado para que a apresentação não se sobreponha aos resultados. Pirotecnia demais me faz pensar se a empresa está entregando resultados ou está me comprando com visual.”

Claudê Sá, head de Planejamento Estratégico e Cobrança da Pontaltech, ressalta a importância do planejamento. “Não consigo imaginar cases como a gente viu hoje feitos de uma hora para outra. Se a gente se propõe a fazer um case, este precisa ser muito bem pensado”, observa.

Mais que as dicas dos especialistas, os participantes também assistiram às apresentações de empresas já premiadas no Best Performance em anos anteriores.

Foi o caso da Tegra, que teve economia de R$ 570 mil ao substituir a promoção de assembleias de moradores por encontros virtuais em uma plataforma digital. Já na DPaschoal, o sistema próprio de crediário por boleto resultou em 38% de redução no valor vencido e 42% nas perdas da inadimplência no total, as ações que somam ganhos de R$ 5 milhões.

O case do Banco BMG tem caráter mais social, ao ser a primeira instituição financeira a oferecer um intérprete virtual de Libras para deficientes auditivos, o Hugo. “80% dos surdos são analfabetos em língua portuguesa. Apenas 2% dos sites já estão acessíveis em Libras”, ressaltou Marden Gleic, especialista em experiência do cliente do BMG.

Na NovaQuest, Best Performance é um case e tanto, segundo a sócia Leda Angelis. “Os troféus ficam expostos e sempre que levamos os clientes lá, todos perguntam o que é.”

Na edição deste ano, o Best Performance terá novas categorias, inclusive uma internacional, para valorizar a ousadia das empresas brasileiras em exportar soluções para outros países. “Todo ano mudamos as categorias, acompanhando as tendências de negócios”, ressalta Carlos Umberto Alegretti, diretor-geral do prêmio.

Outra novidade da premiação é o Face to Face, que destacará os melhores pitches. E para se dar bem nesta nova modalidade, Ana Elisa Ferreira, diretora-executiva da Univoz, aconselha que a apresentação em alto impacto é a de melhor qualidade em menor tempo. “A apresentação precisa estar na mente, não na tela. É preciso sair da inteligência artificial para oratória”, comenta.

As inscrições para a participação do Prêmio Best Performance deste ano já foram encerradas. Agora, as empresas candidatas têm até 9 de setembro para entregar os cases, que serão premiados no CMS Business Revolution, em 24 de Outubro, em São Paulo.

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