Os últimos cinco anos foram de grande transformação para o mercado financeiro. PIX, uso de inteligência artificial e dados nas operações, atendimento multicanal, voice e chat bot foram apenas algumas das novidades que agora estão disponíveis para as empresas do segmento. Se o mercado mudou, o CMS – principal evento da indústria de Crédito e Cobrança – também seguiu o mesmo caminho. Em sua 18ª edição, em vez de Business Revolution, o encontro agora se chama Financial Innovation.
“O evento de inovação financeira tem tudo a ver com o que estamos trabalhando faz algum tempo e com o ciclo de oportunidades que se abrem para as empresas que nos acompanham”, justificou Pablo Salamone, presidente do CMS Brasil.
O que não mudou foi a localização. Realizado novamente no Espaço Promagno, em São Paulo, o encontro contou com 1.800 inscritos para participar do evento nos dias 16 e 17 de novembro.
Open finance, consumer experience e ESG, que compõem o novo ecossistema financeiro, foram os temas principais nas plenárias deste ano. Agraciados com o prêmio Financial Innovators, os líderes do C6 Bank, PicPay, Via, Serasa Experian e Liderança Cobranças Inteligentes participaram do painel de abertura do evento, em que discutiram o futuro da inovação financeira.
Na visão de Gustavo Torres, partner & chief innovation and experience officer do C6 Bank, em vez de super apps, a integração real de produtos e serviços é o que favorece a criação de soluções fluídas e em tempo real para o cliente. “A conta global, a tag de veículo, todos os produtos foram pensados de forma completa. Todos na organização pensaram e não foi um laboratório de inovação que pensou. Fizemos isso porque a organização foi pensada para criar produtos a partir de metodologias de inovação. Estamos sempre nos exercitando a fazer diferente, melhor e mais barato, que são os conceitos de inovação”, contou o executivo.
Já para Danilo Caffaro, VP consumer finance do PicPay, o futuro do mercado financeiro está pautado em quatro forças motrizes. A primeira delas é o mundo instantâneo, mais digital e com menos fricção. A segunda é a força do Pix, que dentro do PicPay é o produto de maior adesão dos clientes, seguida de novas soluções digitais e, por fim, o crypto. “O Real Digital tem uma estrutura por trás que permite que o dinheiro seja, de fato, movido por de maneira digital. Hoje, após um pix, vemos o dinheiro movido de maneira digital, mas por trás o dinheiro é movido quase que fisicamente, trazendo uma estrutura cara e não eficiente”, pontua.
Outro painel de destaque na edição de 2022 foi o Ciclo de Crédito Pós-Pandemia. “Se tem uma coisa que temos certeza é que tudo está mudando sempre. Sempre foi assim, mas a evolução da tecnologia e a inovação estão mudando muito rápido. A pandemia veio para ensinar o quão importante é estar adaptado e conseguir reagir a coisas inimagináveis”, comenta Danilo Coelho, diretor de crédito e cobrança do Inter.
NPL: a dívida que vira investimento também foi um dos destaques da programação. Marcela Gaiato, diretora de produtos B2C, marketing e atendimento ao cliente da Recovery, comentou que a compra de carteiras costuma ser, erroneamente, denominada como “carteiras podres” pela mídia. Porém, a executiva defende a nobreza desta transação, tendo em vista que estas carteiras trazem pessoas que precisam e podem ser inseridas no ciclo de crédito.
O evento trouxe ainda a sétima edição do Prêmio Best Performance. Com o tema Broadway, a premiação consagrou as melhores práticas do mercado e gerou momentos de descontração, alegria e sensação de dever cumprido entre os vencedores.
Além de um super coquetel, o encerramento ficou por conta de Camila Boueri e banda, que fizeram um show contagiante composto por hits nacionais e internacionais, como Whole lotta love, do Led Zeppelin, e Anunciação, de Alceu Valença.
Assim como na edição do ano passado, o CMS Financial Innovation também contou com um esquenta digital entre os dias 7 e 11 de novembro. Um dos destaques foi a palestra de abertura da semana on-line, que abordou como a tríade ESG, open banking e CX vão impactar as empresas da indústria de Crédito e Cobrança. “É um momento interessante. Quando a gente olha os novos ambientes competitivos, vemos um monte de empresas da indústria não financeira começando a fazer banking”, acredita Henrique Gallotti, consultor da Deloitte
Além de acompanhar os conteúdos deste ano no site CMS365, é possível ver ainda os painéis de anos anteriores e dos eventos internacionais reunidos na plataforma openhub360.com.
Confira agora as fotos do CMS Financial Innovation
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