QUE DOCUMENTO VOCÊ UTILIZA PARA DEIXAR REGISTRADA A DÍVIDA DO CLIENTE?
Sendo mais preciso: que garantia a sua loja tem para poder cobrar ou protestar essa dívida mais tarde, em caso de inadimplência?
Todo lojista que trabalha com crediário precisa de um documento com valor legal para poder fazer a cobrança. E no varejo brasileiro, principalmente nas lojas de pequeno porte, ainda é muito comum usar a nota promissória para essa função.
Muitos empreendedores acham “mais fácil” preencher uma nota promissória de um bloco que pode ser comprado em qualquer papelaria do que investir em um carnê personalizado, com a identidade visual da sua loja.
A questão é a seguinte:
Já que ambos os documentos podem servir como comprovante legal de uma dívida feita no crediário, por que recomendamos que a sua loja abandone a nota promissória e passe a usar o carnê?
Antes de responder essa pergunta, vamos fazer uma definição mais aprofundada dessas duas formas de pagamento.
O QUE É UMA NOTA PROMISSÓRIA?
Em poucas palavras, uma nota promissória é um documento formal de promessa de pagamento. Ou seja: é um título de crédito onde uma parte assume a obrigação de pagar a outra o valor constante no título, em uma data predeterminada.
Após essa data, caso o credor não receba o valor estipulado na nota promissória, ele pode usá-la como garantia para realizar tanto a cobrança extrajudicial quanto para protestar a dívida na justiça.
A nota promissória ainda é um documento bastante utilizado no comércio. Contudo, seu uso está ligado a um certo amadorismo na gestão. Tanto que costuma ser muito comum nas lojas que vendem “fiado” e não trabalham todo o potencial do crediário.
Como você vai ver no decorrer deste artigo, trata-se de uma ferramenta limitada em comparação com as vantagens que o carnê pode agregar para a sua loja.
Por isso, recomendo deixar a nota promissória para casos de empréstimos entre familiares ou amigos, onde não existe um contrato determinando o pagamento.
O QUE É UM CARNÊ DE PAGAMENTO?
O carnê foi criado justamente para facilitar o controle das vendas parceladas, tanto para o lojista quanto para o cliente.
Da mesma forma que a nota promissória, o carnê é um título que comprova um empréstimo destinado a compra de algum produto.
A diferença é que, no carnê, a parcela continua sendo válida por um determinado período mesmo que o cliente atrase o pagamento. Nesse caso, são acrescidos juros e multas, de acordo com as regras estabelecidas pela loja na concessão do crédito.
A lógica é simples:
Depois de fazer uma análise de crédito para avaliar o potencial de pagamento do consumidor, a loja usa seu próprio capital para emprestar a ele o valor da compra. O carnê é emitido e repassado ao cliente, que se compromete com a quitação das parcelas nas datas acordadas e nas condições determinadas pela loja.
Mas atenção: um carnê de loja não é a mesma coisa que um carnê de boletos!
Não esqueça que uma das características do crediário próprio é não envolver bancos no processo de pagamento. Além de incluir um grande número de consumidores sem acesso aos serviços bancários, o carnê faz com que o cliente retorne à loja sempre que for pagar cada parcela.
POR QUE DEVO TROCAR A NOTA PROMISSÓRIA PELO CARNÊ?
Eu vou responder essa pergunta fazendo outra pergunta para você:
Como consumidor, em qual dessas lojas você se sente melhor quando vai comprar um produto no crediário:
Na loja que apenas te faz assinar uma nota promissória simples e você volta para casa sem nenhum comprovante impresso da sua dívida?
Ou na loja que te entrega um carnê personalizado, com uma identidade visual própria, explicando todas as condições do financiamento que você acaba de fazer e as datas em que precisa fazer cada pagamento?
Acho que a resposta aqui é meio óbvia, não é?
Então, se você vende com nota promissória na sua loja, reflita comigo:
Por que usar com seus clientes um sistema que você mesmo não gosta de usar quando compra no comércio?
Tanto o carnê quanto a nota promissória servem como garantia de que, em caso de inadimplência, você poderá negativar o cliente nos órgãos de proteção ao crédito.
Contudo, há muitas diferenças entre os dois modelos. E todas apontam para uma vantagem inquestionável do carnê de pagamento.
Ao contrário da nota promissória, quando o cliente recebe um carnê ele não só deixa uma via assinada com o lojista, como também leva uma para casa. E ela vai em um bloquinho com uma capa bem impressa, personalizada com a logomarca da loja.
Tenha em mente que a apresentação é um diferencial importante, pois muitas vezes é através daquele carnê que a família do cliente vai começar a conhecer a sua empresa.
Usando o carnê você consegue manter o cliente comprometido com a loja, sem precisar ficar “correndo atrás” dele para cobrar. O fato de ter um documento em mãos é fundamental para ajudá-lo a se organizar com relação às datas de pagamento das parcelas.
Usando a nota promissória, nada disso seria possível. Afinal de contas, depois de preenchida e assinada, ela ficaria dentro da sua loja guardada num arquivo, não é?
COMO FUNCIONA O CARNÊ NO SISTEMA MEU CREDIÁRIO?
Assim que você fecha uma venda usando o Meu Crediário, o sistema formata automaticamente um carnê com todas as informações necessárias para validar a liberação do crédito. Nele estão as cláusulas que o permitem funcionar com um contrato juridicamente protegido.
O carnê é impresso na hora e leva a assinatura do cliente, que se responsabiliza pelo pagamento da dívida e pode sofrer sanções com os órgãos de proteção ao crédito caso isso não aconteça.
Todas as regras que você precisa para negativar um cliente, para não correr riscos de ser acionado por danos morais, você encontra no nosso modelo de carnê!
Com planos acessíveis a lojistas de pequeno porte, o sistema Meu Crediário oferece tudo aquilo que você precisa para vender mais e melhor.
Além de aposentar de vez a nota promissória, sua loja terá acesso a uma solução completa para controlar as vendas no carnê e reduzir as perdas com inadimplência.
Para facilitar a sua vida, nosso sistema automatiza todas as etapas do crediário, desde o cadastro do cliente até a cobrança.
Ficou curioso?
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