O Sicredi, cooperativa financeira com cerca de 1,3 mil pontos de atendimento em onze estados brasileiros, está investindo para aprimorar sua estrutura de análise de crédito, apoiando-se em soluções da multinacional SAS para isso.
Já cliente do SAS desde 2010, com soluções de gerenciamento de risco e inteligência de cliente, a empresa prepara para 2015 a implantação do SAS Real-Time Decision Manager, apostando no processamento de dados em tempo imediato.
Segundo John Sato, superintendente de crédito e risco do Sicredi, essas tecnologias agilizarão ainda mais os processos de concessão, revisão e manutenção de crédito dos clientes, de maneira segura e eficaz.
“Hoje, temos alto grau de detalhamento dos dados e uma visão gerencial de toda a carteira de crédito. Podemos fazer mais negócios com o risco controlado”, informa o executivo.
A ferramenta já deve ser levada a um número limitado de agências no primeiro semestre de 2015, com o roll out prosseguindo gradualmente ao longo do ano.
“Somos uma instituição com mais de 2,8 milhões de associados, formada por 101 cooperativas de crédito. Vamos fazer aos poucos para afinar o sistema de acordo com as demandas de cada uma delas e também dos nossos clientes”, afirmou.
Segundo Sato, a mudança já era uma demanda antiga, devido ao crescimento acentuado da base de clientes da instituição. De acordo com o executivo, a base de associados cresce de 20 a 25% ao ano.
Segundo Monica Tysler, diretora de soluções do SAS, a decisão do Sicredi em adotar uma nova solução leva as funcionalidades da empresa do back office da instituição financeira diretamente para a frente de atendimento da companhia.
“Com estas análises em tempo real, operações como liberação de crédito em terminais de autoatendimento podem ser efetuadas de forma segura e abrangente”, avalia a executiva.
De acordo com Sato, como o Sicredi tem especificidades diferentes de outros bancos e instituições financeiras, assim como perfis diferenciados de clientes, a solução SAS teve ajustes para atender a demanda da cooperativa.
“Como temos um grande número agências em cidades de interior, onde dados de transações financeiras são menos corriqueiros que nos grandes centros, adaptamos a ferramenta de análise para levar outros fatores em consideração”, afirmou o executivo.
Conforme explica o executivo do Sicredi, na parte do uso do software a solução é semelhante à de outros bancos que também usam SAS. Entretanto, na base de dados avaliados a ferramenta inclui outros fatores, como dados históricos, familiares e locais.
“É diferente da prática usual adquirir informações gerais de mercado ou de outros serviços de dados de crédito, o que também demandou ajustes na inteligência desta análise”, afirma John.
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