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18 de março de 2024 - 17:04

Portabilidade de consignado-como o corban pode aproveitar a melhor oferta-televendas-cobranca-2

Existe um potencial pouco explorado para quem trabalha com crédito consignado.

A portabilidade de crédito foi criada em 2006 e passou por algumas modificações em 2013. Essa modalidade possibilita os consumidores transferirem as dívidas para outra instituição financeira.  A transição do débito para outro banco traz diversos benefícios para o cliente como redução dos juros, diminuição no valor das parcelas, crédito adicional, alongamento do prazo, e muitas outras vantagens.

O Corban conduz esse processo de trazer a dívida para a sua instituição, e no meio de campo, recebe uma comissão pelo serviço prestado.

O que torna a portabilidade uma grande sacada é que ela sempre vai ser mais vantajosa para o cliente. De acordo com a Normativa 4.292 do Banco Central, todas as operações de portabilidade devem garantir que a taxa de juros do contrato seja reduzida.  Assim, ela se torna uma oferta irresistível para o cliente.

UMA OPORTUNIDADE POUCO EXPLORADA

A satisfação dos clientes com o serviço de portabilidade é bem alta. De acordo com o relatório do Banco Central de 2020, 75% dos pedidos de portabilidade foram bem-sucedidos, enquanto houve menos de 5% de reclamações registradas.

Apesar de todos os benefícios, a busca por esse serviço ainda é muito pequena. Em outras palavras, ela se torna uma ótima oportunidade para quem trabalha com crédito consignado.

Dados do Banco Central revelam que o potencial não explorado na portabilidade somam:

8,9 milhões de tomadores de empréstimos no crédito consignado;

4,2 milhões no financiamento de veículos;

493 mil no crédito imobiliário.

Todas essas pessoas ainda estão pagando altas taxas de juros e não sabem que podem fazer a portabilidade da dívida. Certamente, elas desconhecem a possibilidade de reduzir juros e o valor das parcelas.

No ano de 2020, foram realizadas cerca de 6,3 milhões de solicitações. Entretanto, apenas 62% foram efetivas e 13% tiveram continuidade após a negociação com o cliente. Isso aponta uma queda de 19,1% em relação ao ano anterior.

Em dezembro do mesmo ano, nas modalidades de crédito consignado, 47% dos tomadores estavam pagando taxas de juros que passavam de 25% ao ano. Enquanto no financiamento de veículos, eram 28% dos tomadores. Apesar de que as taxas médias foram de 19,7% e 19,3% a.a. naquele período.

Já deu para perceber que existe um grande potencial inexplorado nesta modalidade, não é? Agora, você vai entender um pouco mais como funciona esse processo para já começar a trabalhar com essa modalidade.

PASSO A PASSO PARA REALIZAR A PORTABILIDADE DE CRÉDITO

O processo de portabilidade é rápido. Por isso, uma vez aprovado, a redução na parcela já pode aparecer no próximo mês.

Mas, para que isso aconteça, algumas ações precisam ser realizadas.

A primeira delas é o levantamento de informações.  Toda portabilidade exige a solicitação do saldo para o banco credor. Essas informações não podem ser solicitadas diretamente com a instituição, você vai precisar entrar em contato com a Câmara Interbancária de Pagamentos (CIP).

A partir do pedido do Corban, a CIP solicita as informações para o banco credor. Após a solicitação, a instituição original tem o prazo de cinco dias para tentar reter a dívida e fazer uma contraproposta para o cliente.

Agora, dependendo da resposta do cliente, a CIP irá comunicar o banco portador de como está o saldo e pergunta se ele vai aceitar. Por isso é muito importante que você oriente o seu cliente de que se ele começou, precisa ir até o fim.

Tudo certo, agora é só dar seguimento ao processo de portabilidade de crédito.

É importante lembrar que, muitas vezes, o banco credor vai tentar reter a dívida fazendo uma contraproposta que pode não ser tão vantajosa para o cliente. Se ele não estiver bem orientado, pode acabar aceitando.

Além disso, não se esqueça de passar todas as informações necessárias para que o cliente decida se vai finalizar ou não o processo de portabilidade. O Banco Central recomenda que o correspondente bancário disponibilize:

Planilhas de simulação da operação, com as parcelas a serem pagas e com o cálculo do Custo Efetivo Total (CET);

Taxa de juros nominal e efetiva;

Prazo restante;

Valor da prestação.

RESISTÊNCIA AO FAZER PORTABILIDADE

Esteja atento às normas do Banco Central para as operações de portabilidade. Em muitos casos, o banco credor pode se negar a fornecer informações sobre o saldo ou até mesmo dizer “não” para a portabilidade.

Se o cliente encontrou melhores condições, a instituição original não pode se negar a fornecer as informações. Nesse caso, entre em contato com o Serviço de Atendimento ao Consumidor (SAC) ou com a Ouvidoria da da instituição de origem.

É de extrema importância deixar o cliente ciente de que esse é um direito dele, e o banco é obrigado a aceitar a portabilidade. Muitas vezes, a instituição tenta enrolar o cliente para que ele desista do processo. Por isso é tão essencial que ele esteja bem-informado sobre as condições vigentes no contrato.

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