Por: Talita Moreira
Até o começo deste mês, instituição deve definir se ficará com todo o volume de recursos ou manterá a operação em US$ 1 bilhão, diz fonte
O empréstimo sindicalizado que o Itaú pretende tomar já conta com uma demanda de US$ 1,7 bilhão, 70% acima do volume almejado inicialmente pelo banco, apurou o Valor.
No entanto, a instituição ainda estuda se captará todo esse montante ou se fechará a operação com tamanho menor. A decisão será tomada até o começo de junho, quando serão fechados os nomes de todos os bancos participantes e as fatias de cada um.
Nas últimas semanas, o empréstimo ao Itaú atraiu o interesse de bancos asiáticos, o que levou ao aumento da demanda, diz fonte a par do assunto.  De acordo com esse interlocutor, estabelecer relacionamento com novas instituições é um dos objetivos da transação. O empréstimo, no valor de pelo menos US$ 1 bilhão, será de três anos e terá custo de Libor mais 1,35%.
Se o Itaú optar por ficar com todo o volume oferecido pelo consórcio de bancos, será uma operação maior e mais barata que o empréstimo sindicalizado tomado pela instituição em junho do ano passado.
Na ocasião, o banco captou US$ 1,5 bilhão por meio do Itaú BBA. A operação, da qual participaram 35 instituições, foi dividida em duas tranches. Numa delas, de três anos, a instituição levantou US$ 1,23 bilhão ao custo de Libor mais 1,40%. Na outra, de quatro anos, foram captados US$ 270 milhões com taxa Libor mais 1,55%. Foi um dos maiores empréstimos não bilaterais tomados por brasileiros no exterior em 2013. Bank of America Merrill Lynch, BNP Paribas, Citi, J.P. Morgan e HSBC lideram a captação atual.
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