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Fintechs x bancos tradicionais: entenda a diferença

por: Afonso Bazolli
em: Crédito
fonte: Nexxera
01 de março de 2021 - 17:04

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A inovação tecnológica proporcionou uma verdadeira revolução em diversos segmentos da economia. E não poderia ser diferente no setor financeiro, que tem sofrido profundas transformações no Brasil e no mundo. Em razão desses grandes avanços, surgiram as fintechs criadas por startups com estruturas mais enxutas, mas oferecem praticamente os mesmos serviços e funções até pouco tempo atrás disponíveis exclusivamente nos grandes bancos.

Ao contrário do que ocorria anos atrás, tanto as empresas, empreendedores e até mesmo pessoas físicas conseguem hoje fazer importantes operações financeiras fora das instituições bancárias. Antes, só tinham uma única saída, que era procurar um banco. Por conta da agilidade, e facilidade em atender ao cliente, as fintechs caíram no gosto dos brasileiros.

Entre as transações disponíveis, estão empréstimos, renegociações de dívidas e investimentos, entre outras. Devido a esse contexto, essas empresas se expandiram no país a ponto de causar preocupação por parte dos bancos considerados tradicionais.

Prova disso, as fintechs foram consideradas uma ameaça para 76% das instituições bancárias, de acordo com pesquisa “Customers in thespotlight – Howfintechisreshaping banking”, realizada pela consultoria PwC. O resultado representa que três em um universo de quatro bancos estão atentos a esse crescimento. Enquanto isso, o levantamento Radar Fintechlab apontou que o número de fintechs aumentou 33,33% entre agosto de 2019 e junho de 2020. Subiu de 453 para 604.

O que são as fintechs

Essas empresas são as startups ligadas à área financeira. O nome vem justamente da união de duas palavras em inglês financial (financeiro) e technology (tecnologia). Por esse motivo, já é possível notar que essas empresas utilizam bastante tecnologia para realizar as transações com eficiência. Devido a esse uso aliado com as estruturas enxutas, os serviços oferecidos ficam mais em conta ou têm melhor remuneração aos clientes.

Ao colocarem à disposição produtos e serviços inovadores no mercado, as fintechs conseguem trazer alguns reflexos bastante positivos à economia. Os consumidores incentivaram essa grande alta, pois deixaram a desconfiança de lado, ao interagirem com os aplicativos de pagamento online, os protocolos de segurança aprimorados, a inteligência artificial (IA, em inglês), o aprendizado de máquina e o blockchain.

Por conta dessa tamanha agilidade, algumas delas conseguem, por exemplo, antecipar recebíveis para o empresário com mais rapidez. Isso dá um fôlego maior ao negócio de qualquer lugar, com a utilização do celular. No caso de pessoas físicas, o cliente obtém um crédito em poucas horas com aprovação imediata com a adoção das tecnologias.

Elas são confiáveis?

Alguns clientes – pessoas físicas e jurídicas – têm perguntado se as fintechs são de fato seguras em relação aos bancos tradicionais. É importante ressaltar que essas startups que oferecem serviços como contas digitais, cartões, empréstimos, investimentos e outras modalidades de concessão de crédito são devidamente fiscalizadas pelo Banco Central. Isso representa uma forma de proteção junto aos clientes.

Por outro lado, a legislação é bem mais branda para as fintechs. Esse é mais um motivo que garante os custos menores em relação às instituições bancárias tradicionais para cumprir as obrigações legais e vigentes. Assim, também conseguem produtos mais baratos e com mais agilidade.

Fintechs x bancos

Diante desse contexto, as fintechs desempenham cada vez mais as funções até então exclusivas dos bancos. Assim como as instituições tradicionais, essas startups também avaliam o perfil dos clientes para realizar as transações mais seguras, porém, por meio de seus sistemas automatizados. Ou seja, os processos delas costumam ser mais rápidas.

Além disso, as fintechs conseguiram suprir a ineficiência de alguns serviços mais básicos de uma agência bancária, gerada pela burocracia. Enquanto as instituições tradicionais ainda têm unidades físicas como principal forma de contato e atendimento, as fintechs são operadas em ambiente 100% online. Essa situação facilita porque a pessoa consegue tudo com apenas alguns cliques pelo celular.

Mesmo sendo gigantes financeiros, por outro lado, os bancos ainda contam com a reputação de confiança e estabilidade. No entanto, essas instituições passaram a ficar mais atentas às inovações tecnológicas e começam a adotar novos processos e soluções digitais para acompanhar essa inovação implacável trazida pelas fintechs.

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