Mais que a conveniência de resolver tudo na palma da mão, clientes buscam cada dia mais soluções em que têm autonomia para resolver problemas relacionados a todo tipo de prestação de serviço. É neste contexto que as contas digitais ganham espaço, visto os principais bancos do País e algumas fintechs já oferecem esta opção aos clientes.
No Banco do Brasil, digitalizar produtos e serviços é uma obsessão desde 2014, ano em que a metodologia do trabalho foi repensada, desde a experiência do cliente, transferência de tecnologia da informação, novos métodos de trabalho, ecossistemas e até parcerias. “A nova cultura é ser digital de verdade”, conta Joaquim Venancio, líder de Produto Digital do BB.
Apesar da obsessão, como conta Venancio, pela inovação, o Banco do Brasil está atrás da concorrência quando o assunto é conta digital. A modalidade já foi lançada no mercado, porém já não está disponível para novas adesões. “Devemos ter esta opção nas próximas semanas. Temos um processo de transição interna para decidir o que é digital e o que não é. Há na internet uma conversa de que tiramos esta opção, mas se trata de transição e discussão interna”, justifica o líder de Produtos Digitais da instituição.
Restou ao banco público, então, potencializar investimentos em outras tecnologias. Lançado no ano passado, o novo aplicativo do BB foi usado por nove milhões de clientes, que movimentaram quase R$ 1 bilhão em transações. Outra inovação está no financiamento de veículos. “A concessionária tira uma foto da identificação o carro e aprovamos o financiamento na hora”, continua Venancio. “Em 2015, investimos milhões no aplicativo para evitar que o cliente assinasse papéis.”
Joaquim Venancio conta ainda que os estímulos à dinamização do portfólio do banco são constantes. Assim, o BB criou a Sala 8, espaço em que os funcionários trabalham em modo startup e podem propor novas soluções. Além do portal Pensa, que coleta ideias, o banco promove até a versão interna da Startup Weekend – evento global de empreendedorismo oferecido pelo Banco Interamericano de Desenvolvimento (BID), para o desenvolvimento ideias.
Das iniciativas internas surgiu, por exemplo, o aplicativo Trato, produzido para que pais possam fazer acordos com seus filhos: a cada tarefa cumprida, moedas são transferidas às crianças como recompensa, na tentativa de estimular a disciplina, obediência e educação financeira aos pequenos.
CADASTRE-SE no Blog Televendas & Cobrança e receba semanalmente por e-mail nosso Newsletter com os principais artigos, vagas, notícias do mercado, além de concorrer a prêmios mensais.