Há 40 anos no mercado, a Lecca Financeira e Investimentos, empresa sediada no Rio de Janeiro e que oferece diversas linhas de crédito para pessoas físicas e jurídicas também em São Paulo e na região Sul, já superou diversas crises econômicas. E para isso, em vez de entender estes momentos controversos como uma dificuldade, os executivos da Lecca enxergam na crise oportunidades para crescer, como garante o vice-presidente Francisco Eduardo da Costa Carvalho.
Por ser uma empresa pequena e eficiente, o vice-presidente afirma que a Lecca não sentiu queda de demanda ou mesmo inadimplência. Porém, a empresa fez alguns ajustes para minimizar os riscos deste período em que, além de juros mais altos, a concessão de crédito se encontra mais restrita na grande maioria das instituições bancárias. “É fato que o País está num momento econômico e politicamente bastante complicado e isso obviamente reflete no crédito. Hoje adotamos cuidados adicionais para emprestar, subindo as regras de concessão. Se antes emprestava para jovens de 20 anos, vai subir a regra para 25 anos. Se antes era pessoa de tempo de empresa de seis meses, hoje queremos um ano de casa. Outra coisa que pode fazer é subir o preço para compensar o risco”, exemplifica Carvalho.
No entanto, o executivo ressalta que as empresas de crédito hoje dispõem de novas opções para se manter e até mesmo expandir sua atuação no mercado. “Por exemplo, dez anos atrás não existia credito para educação. Hoje existe e é cada vez mais relevante”, continua.
Atenta ao mercado internacional, em que o crédito online já se mostra tendência, e também ao novo mercado consumidor, já que as novas gerações, segundo o vice-presidente, não querem contato físico ou telefônico, mas sim digital, Francisco explica que o produto consiste em disponibilizar o crédito diretamente na conta corrente do consumidor, após análise de perfil. “A nossa ação é voltada exclusivamente para o cliente bancarizado, mas nada impede no futuro de conceder crédito para o cliente que ainda não é bancarizado, apesar de o risco ser maior”.
Outra aposta da empresa é o crédito consignado privado, que por enquanto, segundo Carvalho, não é muito comum no Brasil. “Fomos convidados para fazer uma parceria para esta prestação de serviços, e como achamos a operação interessante, aceitamos o convite, já que, enquanto a pessoa física estiver empregada, a pessoa jurídica vai descontar do salário dela o valor do empréstimo. É uma modalidade mais segura que o empréstimo pessoal”, finaliza Carvalho.
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