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01 de maio de 2014 - 18:07

Credito-nao-e-culpado-por-dificuldades-na-venda-de-carros-televendas-cobranca

Por: Vandson Lima

O presidente do Bradesco, Luiz Carlos Trabuco, negou que os problemas recentes do setor automotivo se deem por dificuldades de crédito impostas pelos bancos.

“O volume total de crédito ao setor automotivo não caiu. Ele tem uma relação com a própria demanda. Cada banco tem a sua política de crédito. Os carros nos pátios não podem ser explicados unicamente pelo canal do crédito”, avaliou. Trabuco participou de evento sobre a economia brasileira organizado pela Câmara de Deputados.

O executivo tergiversou sobre uma eventual pressão do governo sobre os bancos para aumentar o índice de aprovação de financiamentos para a compra de veículos. “O que há é um diálogo entre o governo, com os bancos e a Anfavea no sentido de criar condições para que o crédito seja mais acessível”. Ele também rechaçou avaliação do ministro da Fazenda, Guido Mantega, de que haja escassez de crédito para o consumo. “Não existe escassez de crédito. Não existe. Nos balanços se vê que tem crescido acima de 10%. Ele tem uma relação com o PIB. Temos um PIB potencial e o crédito vai crescer na medida em que haja uma demanda”.

Trabuco citou também que “a cunha fiscal e impostos na concessão respondem por grande parte do custo do crédito no Brasil”.

O Valor apurou que o Ministério da Fazenda estuda medidas para aumentar o índice de aprovação de financiamentos para a compra de veículos, como forma de atenuar a crise que vive a indústria automotiva brasileira. As medidas envolvem a melhora das regras para recuperação de veículos dados como garantia em caso de inadimplência, tornando esse processo mais eficiente e barato. Também em estudo está a criação de um fundo que serviria como garantia complementar para as operações de crédito de veículos, o que aliviaria o impacto de operações inadimplentes nos bancos.

Dados divulgados pelo Banco Central (BC) nesta manhã mostram que o crédito para aquisição de veículos caiu 1% no mês passado e 1,5% no primeiro trimestre, para R$ 189,996 bilhões. Em 12 meses, o recuo também é de 1,5%.

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