O setor de cartões defende que o cartão de crédito deixou de ter uma “desvantagem competitiva” depois de o governo federal aumentar o imposto nas compras no exterior de outras modalidades de gasto. Para o diretor executivo da Associação Brasileira das Empresas de Cartões de Crédito e Serviços (Abecs), Ricardo Vieira, haverá crescimento nas compras com cartão. “O uso do crédito vai continuar crescendo e do débito também”, apostou, sem indicar o tamanho dessa alta.
Os gastos de brasileiros no exterior, já descontadas as despesas de estrangeiros no País, somaram US$ 47,5 bilhões em 2013, segundo dados do Banco Central. No ano, o avanço foi de 14,6%. Para 2014, a expectativa é de continuidade do crescimento das viagens internacionais, mas em menor ritmo, em torno de 2%.
Mesmo após afirmar que o cartão de crédito tinha uma desvantagem em relação às outras modalidades, Vieira negou que o setor fizesse campanha para corrigir a diferença das alíquotas.
“Não tínhamos um trabalho específico sobre nivelamento de tarifação.
O que existia era um reconhecimento do governo e das empresas de que havia assimetria de tributação.” Questionado pela reportagem sobre as alternativas encontradas por alguns turistas e quais poderiam ser os efeitos nas contas do País, o Ministério da Fazenda não quis comentar o assunto.
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