A demanda por crédito deve melhorar no segundo semestre, aumentando o consumo de linhas pré-aprovadas no Bradesco, segundo Luiz Carlos Angelotti, diretor executivo do banco. Para pessoa física, a instituição tem R$ 60 bilhões em empréstimos liberados e que ainda não foram utilizados. Para as pessoas jurídicas, há disponível quase R$ 28 bilhões para pequenas e médias empresas com faturamento anual de até R$ 3,6 milhões. Somente 10% dessa cifra foi utilizada.
“Pouco foi consumido das linhas pré-aprovadas, mas a demanda deve melhorar no segundo semestre. O banco vem investindo na qualidade da análise de crédito uma vez que 97% de toda análise feita é sem presença humana, em tecnologia e na qualidade dessas ferramentas”, disse Angelotti, em teleconferência com analistas e investidores, na última sexta-feira.
O segmento de micro, pequenas e médias empresas representou 25,8% da carteira de crédito do Bradesco no segundo trimestre, de R$ 435,2 bilhões. De abril a junho, os empréstimos para este segmento recuaram 0,5% ante os três meses imediatamente anteriores, para R$ 112,180 bilhões. Em um ano, porém, foi visto aumento de 3,7%.
O executivo lembrou que, na segunda metade do ano, o volume de investimentos por parte das empresas aumenta num esforço de complementar os estoques para atender a demanda de fim de ano. Isso, segundo ele, deve impulsionar o crescimento dos empréstimos para pessoa jurídica, principalmente, PMEs.
Além disso, é esperado na pessoa física um maior volume de operações com cartões de crédito, o que também deve contribuir positivamente para o crescimento da carteira de crédito.
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