Ao apresentar a palestra “Como o blockchain está ganhando espaço no mundo e no Brasil”, durante o Blockchain View, o diretor da KPMG, Oliver Cunningham, afirmou que a tecnologia pode ser a solução para inserir no mercado financeiro os cerca de quatro bilhões de pessoas que vivem atualmente na condição de desbancarizados no mundo.
Para o executivo, existe uma grande possibilidade de que haja um crescimento mais acelerado do uso da tecnologia nos países pobres e em desenvolvimento. “Os bancos não querem abrir mão das agências como ponto de convergência para seus clientes. Mas as pessoas que não tem relação com as instituições financeiras podem ser alcançadas diretamente pela tecnologia”, disse.
Para ele, as condições para as criptomoedas ganharem importância de forma mais acelerada no mundo desenvolvido dependem de certa forma da ocorrência de uma nova crise econômica com as proporções da que foi vivida em 2008. “Neste caso, o potencial do bitcoin e seus similares como reserva de valor seria percebido de uma forma mais clara”, afirma. Segundo ele, o bitcoin teria condições de ser considerada a 7ª moeda do mundo neste conceito.
O executivo projeta o surgimento de vários blockchains privados e públicos para um futuro próximo. “Creio que não poderemos ser exclusivistas apostando em apenas um modelo. Costumo dizer que precisamos aceitar todas as opções, pois estamos apenas começando a mergulhar nas possibilidades desta tecnologia”, afirmou.
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