Confira dicas sobre esse meio de pagamento popular, mas ainda mal utilizado
Por: Luiz Gustavo PACETE
Há quem pense que os tão conhecidos atos de cruzar ou assinar um cheque estão cada vez mais próximos da aposentadoria. De fato, a utilização dos talões como forma de pagamento vem caindo, sobretudo, por causa do aumento na utilização de cartões de crédito e débito. Segundo levantamento do Banco Central, o uso de cheques caiu 5% em 2011 se comparado ao ano anterior. Já o uso de cartões cresceu 14%. De acordo com a Febraban, a queda no uso entre 2002 e 2012 foi de 12%. Apesar da baixa no uso, dados da BC revelam que o valor dos cheques emitidos cresceu 86% entre entre 2006 e 2011, passando de R$ 941,6 para R$ 1.752,20.
De acordo com José Antônio Praxedes, presidente da Telecheque, isso aconteceu porque o cheque passou ser um instrumento de crédito, principalmente para muitos profissionais e pequenos empresários informais que acabam não recebendo crédito por parte dos bancos. “Esse seria um dos principais consumidores de cheques no Brasil. Um empresário que utiliza esse meio como uma forma de crédito e também movimenta a economia.”
Além desse grupo, o cheque ainda é usado principalmente nas áreas de educação. No varejo é onde ele mais perde força. Aline Rabelo, coordenadora da Investmania, dá orientações básicas para um instrumento tão popular e conhecido, mas que ainda é usado de forma equivocada.
(1) Planejamento: o cheque se torna um grande problema quando usado sem planejamento. Só passe um cheque com a certeza que terá dinheiro em conta para que ele seja compensado.
(2) Use a seu favor: saiba utilizar o cheque a seu favor. Assim como qualquer outra forma de pagamento ele pode garantir vantagens interessantes como parcelamentos sem juros.
(3) Compulsão: seja rigoroso ao passar cheques. Cuide para que ele seja utilizado em casos realmente necessários. Não desenvolva o hábito de sair com talões o que pode dar uma sensação de poder de compra e trazer problemas.
(4) Segurança: em caso de valores altos, o cheque deve ser sempre nominal para evitar problemas em caso de roubos. E como dito anteriormente, não ande com o talão, pois caso ocorra um furto ou uma perda isso pode trazer grandes problemas.
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