Pilotar o crédito em um banco de varejo até o fim de 2013 vai ser como dirigir um carro recém consertado em pista molhada. Há a tentação de acelerar o motor, uma vez que os calotes estão baixando, para compensar o tempo perdido. Por outro lado, o trauma da inadimplência ainda é recente e o ambiente macroeconômico pede cuidado adicional. A visão de economistas é que, em um cenário em que a renda real cresce menos e o emprego perde o fôlego, o equilÃbrio entre a continuidade da queda na inadimplência, em especial nos empréstimos para pessoas fÃsicas, e uma velocidade maior de originação não será fácil.
A taxa de inadimplência na pessoa fÃsica com recursos livres, o maior espinho nos balanços do sistema financeiro, recuou 0,7 ponto percentual de janeiro a junho, para 7,2%. Os maiores bancos privados acompanharam essa tendência e seus executivos afirmaram que os calotes devem recuar ainda mais até o fim do ano. O que está em jogo é a velocidade do movimento e, ainda, o quanto pode resistir a uma deterioração da capacidade de pagamento das famÃlias.
Há quem avalie que a deterioração da inadimplência dará as caras até o fim do ano. Para MaurÃcio Molan, economista-chefe do banco Santander, a taxa de atrasos na pessoa fÃsica encerra 2013 em 7,4%. Para 2014, sua projeção é de 7,5%. A Tendências Consultoria, embora não espere um aumento do indicador, acredita que os calotes devem cair marginalmente para 7,1% até o fim do ano e seguir próximos desse patamar em 2014. Nas duas avaliações, a culpa recai sobre a piora da capacidade de pagamentos da famÃlias, consequência do aperto monetário e do mercado de trabalho mais difÃcil.
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espero contribuir com o espirito dessa matéria!
Essa matéria comete o mesmo erro de outras q versa sobre crédito, ou seja, fala das consequencias, jamais das causas. Risco é tudo que não conhecemos e nossos executivos de credito virararam SERASISTAS, e seus gerentes comerciais, vendedores de produtos. Ninguem vai num canteiro de obras buscar informações sobre uma cadeia economica de negócios para os agentes serem os principais fomentadores. Uma pena!