Uma das questões mais abordadas dentro do universo financeiro diz respeito ao nível aceito de parcelamento dentro do orçamento das pessoas. Boa parte dos consultores considera que o comprometimento máximo seja de 30% da renda mensal para os pagamentos parcelados.
Por mais que muitas vezes fiquemos tentados a comprar sempre de forma parcelada, acreditando que as parcelas pequenas cabem no bolso, a falta de controle e planejamento pode ser um grande problema no decorrer do tempo. Pequenas dívidas em excesso confundem as contas de cabeça (a chamada contabilidade mental) e acabam “inchando” o orçamento.
Sempre batemos na tecla de que o consumo responsável e planejado é a alternativa mais interessante para as pessoas alcançarem seus objetivos. E quando optamos pelo parcelamento de compras, disciplina e controle são indispensáveis.
Juros, saiba que eles existem
Um ponto importante que precisa ser considerado quando falamos em parcelamento é a composição do preço. É muito comum encontrarmos produtos onde o preço de forma parcelada é idêntico ao preço do pagamento à vista. Essa situação já mostra como é importante sempre pedir desconto.
Veja um exemplo que encontramos no artigo “Pagar à vista ou parcelar? Qual a melhor opção?”, do Blog Dinheirama, que trata justamente da negociação e as vantagens do pagamento à vista com desconto.
Imaginemos um bem que custa R$ 12.000,00 (uma moto, por exemplo). Ao conversarmos com o vendedor, nos são oferecidas duas opções:
· Comprar à vista com um desconto de 10%;
· Parcelar a compra em 12x de R$ 1.000,00 “sem juros”.
Com estes dados, já podemos avaliar qual é a melhor decisão, financeiramente falando:
Opção 1: À Vista
Valor do bem: R$ 12.000,00
Valor a ser pago: Desconto de 10%, total de R$ 10.800,00
Opção 2: Parcelando
Como o preço que pagaríamos à vista é R$ 10.800,00 e não R$ 12.000,00, precisamos utilizar este valor para o cálculo na opção de parcelamento.
Valor presente do bem: R$ 10.800,00
Períodos (parcelas): 12
Prestação Mensal: R$ 1.000,00
Resultado: os juros da operação são de 1,66% ao mês
Os juros apresentados de 1,66% ao mês são maiores do que qualquer investimento (em renda fixa), o que torna a conclusão óbvia: o pagamento à vista é a melhor opção.
As melhores oportunidades ficam mais evidentes às pessoas que buscam entender as contas e, assim, se envolvem pessoalmente nas negociações. Atenção (sempre) aos mínimos detalhes.
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