Na comparação com fevereiro de 2012, queda foi mais discreta (-0,7%). No 1º bimestre, dívidas não bancárias tiveram valor médio de R$ 776,39.
A inadimplência das empresas recuou 12% em fevereiro, na comparação com janeiro, e teve leve queda de 0,7% em relação a fevereiro do ano passado, de acordo com o Indicador Serasa Experian de Inadimplência das Empresas, divulgado nesta quinta-feira (28).
Já na comparação do acumulado entre os dois primeiros meses de 2013 e 2012, houve um avanço de 2,2% na inadimplência das pessoas jurídicas.
Para os economistas da Serasa Experian, a forte queda de 12% na inadimplência dos negócios em fevereiro ante janeiro é decorrente da atual recuperação da economia, do recuo na inadimplência do consumidor e das encomendas crescentes tanto para reposição de estoques quanto para o Dia das Mães. Esse conjunto de fatores favorece a geração de receitas das empresas e melhora o seu fluxo de caixa.
Na comparação fevereiro 2013 com igual mês de 2012, o decréscimo de 0,7% se deve a momentos distintos, dado que no início do ano passado ela crescia em razão da baixa atividade econômica e da evolução na inadimplência do consumidor.
Na relação do 1º bimestre de 2013 ante igual período de 2012, a elevação de 2,2% é determinada pela inadimplência em janeiro, cujo aumento de 10,3% foi provocado pelo aumento do salário mínimo e impactou nos custos das empresas.
Dívidas
No primeiro bimestre do ano, as dívidas não bancárias (cartões de crédito, financeiras, lojas em geral e prestadoras de serviços como telefonia e fornecimento de energia elétrica e água) tiveram um valor médio de R$ 776,39, o que representou uma queda de 2,4% ante igual período de 2012.
As dívidas com bancos, por sua vez, tiveram nos dois primeiros meses de 2013 um valor médio de R$ 5.118,53, resultando em 3,3% de recuo na relação com o acumulado de janeiro e fevereiro do ano anterior.
Quanto aos títulos protestados, o valor médio verificado no primeiro bimestre foi de R$ 1.913,15, com elevação de 2,3% sobre igual acumulado de 2012.
Por fim, os cheques sem fundos tiveram, nos dois primeiros meses de 2013, um valor médio de R$ 2.905,97, representando aumento de 29,9% quando comparado com o primeiro bimestre do ano anterior.
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