Por: Arthur Farache
Você já parou para pensar que o seu índice de endividamento pode prejudicar o seu negócio? Temos algumas dicas para que isso não aconteça
Muitas empresas confundem o grau de endividamento de seu negócio com os investimentos que devem fazer para poderem crescer.
Acontece, que muitas vezes, para viabilizar o crescimento e/ou expansão de um negócio é preciso recorrer a empréstimos e financiamentos.
Assim, no final do dia uma empresa pode acabar se endividando mais do que deveria para tentar alcançar índices de crescimento impressionantes.
Se você sabe o nível de endividamento que o seu negócio pode suportar, você pode evitar que isso aconteça e garantir a sua liquidez.
Quando você não prejudica a sua liquidez, pode operar em sua margem de segurança e evitar surpresas ao longo do seu negócio, uma vez que, está preparado para lidar com pequenos contratempos.
Mas, afinal de contas, como chegar a esse nível de endividamento que não comprometa a saúde financeira de seu negócio, seu fluxo de caixa, e seus planos de crescimento?
O primeiro índice que devemos conhecer é a liquidez. A liquidez não é nada mais do que a divisão entre os ativos circulantes, sobre os passivos circulantes. Quanto maior for essa relação, melhor para a empresa.
Ou seja, sempre é melhor ter mais ativos do que passivos circulantes, para que a sua empresa não opere no prejuízo.
A liquidez vai indicar o que a sua empresa tem para receber no curto prazo em relação a cada real que deve no mesmo período. Obviamente, quanto maior, maior a liquidez em que a sua empresa opera.
Já o endividamento é medido pela divisão entre passivo e ativo multiplicado por 100. Assim você terá o seu índice de endividamento em percentual.
Segundo a teoria do Pecking Order, não há um nível de endividamento ideal. De qualquer forma, seguindo o raciocínio lógico, as empresas com alta lucratividade naturalmente terão um menor nível de endividamento em relação àquelas menos lucrativas.
As empresas podem usar 5 diferentes abordagens para determinar a composição de capital próprio e de terceiros:
- Montante Lucro operacional para determinar o máximo que se pode captar de empréstimo.
- Redução do custo do capital.
- Retorno diferencial.
- Valor presente ajustado dos benefícios fiscais e custos de falência.
- Comparação da proporção da dívida e capital próprio com empresas similares.
Mesmo não havendo um índice exato sobre o endividamento de uma empresa, quanto mais próximo dos 30% de endividamento uma empresa puder operar, melhor.
Mas, como fazer para identificar uma empresa endividada? Existem 3 indicadores que podemos utilizar para analisar o nível de endividamento de uma empresa.
- Divida Líquida em relação Patrimônio Líquido: este indicador analisa o quanto a empresa deve em relação à riqueza que pertence ao acionista, independente da rentabilidade que este capital empregado está obtendo.
- Divida Líquida em relação à Geração de Caixa Operacional: este indicador analisa quantos anos de geração de caixa operacional seriam necessários para pagar a dívida.
- Despesa de Juros em relação à Geração de Caixa Operacional: este indicador representa o percentual da geração operacional de caixa que é utilizado para pagar apenas os juros dos empréstimos contraídos pela empresa.
Agora que você já sabe avaliar e chegar ao nível de endividamento da sua empresa, comece, a partir de hoje, a fazer o seu nível de endividamento diminuir cada vez mais.
O próximo passo é colocar em prática esses índices na administração financeira de sua empresa, e cuidar da saúde de sua empresa, uma vez que uma empresa sem liquidez corre sérios riscos.
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excelente materia. parabens.