Com 28,5% de moradores inadimplentes, Diadema supera a cidade de São Paulo, onde os negativados representam 24,4%. Versão física do Super Feirão Limpa Nome da Serasa, no CEU Caminho do Mar, tem fácil acesso para moradores do ABCD. Quem não quiser sair de casa, pode negociar pela internet com as mesmas condições
A taxa inadimplência de Diadema é a maior entre as quatro cidades do ABCD paulista, de acordo com um estudo inédito da Serasa Experian: 28,5% dos moradores desta região possuem dívidas em atraso. Em segundo lugar, está São Bernardo do Campo, com 25,9 %, seguida por Santo André, com 22,8%. A cidade menos inadimplente da região é São Caetano do Sul, com 19,1%. Já em São Paulo, 24,4% dos paulistanos estão negativados.
Porém, quando falamos em valores absolutos, a tabela se reverte: os moradores inadimplentes de São Caetano são os que devem valores mais altos: em média, cada um deles, possui débito de R$ 7.657,00, o que significa 3,9 dívidas por inadimplente na cidade; em Santo André esse valor é médio de R$ 5.612,00 ou 2,9 débitos em atraso por devedor; já em São Bernardo cada morador com contas não pagas deve, em média, R$ 5.334,00, o que significa 3,4 dívidas por CPF negativado. Em Diadema, cada consumidor com débitos em aberto tem, em média, R$ 4.220,00, representando 3,4 dívidas por inadimplente.
Inadimplência X Classe Social
De acordo com os economistas da Serasa, há uma forte correlação entre a taxa de inadimplência e classe social. Quanto mais baixa a classe, maior a dificuldade de formação de poupança ou de ter um dinheiro extra para quando surge um imprevisto. Dados da Serasa apontam que 71,6% dos moradores de Diadema pertencem as classe D e E. Em relação a São Bernardo, 59,0% dos habitantes são das classes D e E. Em Santo André, esse percentual é 55,4%. Já 37,5% dos moradores de São Caetano das classes D e E. Neste estudo foi considerado que as classes D e E ganham até dois salários mínimos.
Perfil do inadimplente no ABCD
Os homens devem mais nas quatro cidades do ABCD. Nessas cidades, a taxa de inadimplência entre o público masculino é de 26,9%, enquanto a das mulheres é de 22,6%. O resultado se repete quando verifica-se cada cidade separadamente. Em Diadema, 30,4% dos moradores endividados são homens, enquanto 26,6% são mulheres. Em seguida aparece São Bernardo do Campo, onde 28,3% da inadimplência é masculina enquanto as devedoras representam 23,4%. Santo André tem 24,7% de inadimplentes do sexo masculino e 20,9% do sexo feminino. Já em São Caetano do Sul, 20,9% das dívidas em atraso são de homens e 17,3% das moradoras.
Nas quatro cidades, a faixa etária entre 18 e 25 anos é a que mais deve, com 39,1%. E conforme a idade vai avançando, a taxa de inadimplência vai diminuindo: entre 26 e 30 anos, a porcentagem de pessoas com dívidas vencidas é de 33,3%; entre 31 e 35 anos é de 31,2%; de 36 a 40 anos, de 30,2%; de 41 a 50 anos, de 26,4%; de 51 a 70 anos de 17,7% e, acima de 70 anos, de 9,2%.
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