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23 de julho de 2013 - 22:42

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O Bradesco prevê que a inadimplência de sua carteira de crédito pode cair ainda mais neste ano, especialmente nos segmentos de pessoa física e pequenas e médias empresas.

“Considerando a tendência de curto prazo da inadimplência, a melhora deve vir da pessoa física e da pequena e média empresa”, disse nesta terça-feira o diretor executivo Luiz Carlos Angelotti, em teleconferência com analistas.

No relatório divulgado na véspera, o banco mostrou que sua inadimplência acima de 90 dias ficou em 4,2 por cento no segundo trimestre, ante 3,7 por cento no mesmo intervalo deste ano. A inadimplência de pessoas físicas passou de 6,2 por cento para 5,5 por cento nas mesmas bases de comparação. Os atrasos superiores a 90 dias de micro, pequenas e médias empresas recuaram 0,2 ponto percentual, para 4 por cento.

No segmento de pessoas físicas, a perspectiva de queda na inadimplência é motivada pelo alto nível de emprego e pelo menor endividamento apontado pelo Banco Central. “Mesmo que o desemprego aumente um pouco, achamos que não mexeria com a taxa de inadimplência da pessoa física.”

Segundo Angelotti, as pessoas físicas têm tido maior conscientização sobre os produtos de crédito, o que ajuda a reduzir o risco de calote.

O recuo na inadimplência deve reduzir a relação entre as provisões para devedores duvidosos e a margem bruta para menos de 40 por cento. No segundo trimestre, este indicador foi de 40,5 por cento.

As despesas com provisões para perdas com calotes somaram 3,1 bilhões de reais, queda anual de 9,2 por cento.

VOLATILIDADE

O Bradesco prevê que o seu patrimônio pode sofrer volatilidade ao longo do ano devido à variação da taxa básica de juros, que impactará o valor de face dos títulos do governo detidos pelo banco.

Isso já ocorreu no segundo trimestre, quando a marcação a mercado de títulos de renda fixa, provocou uma queda de 3,4 bilhões de reais no patrimônio líquido.

Às 11h50, a ação do Bradesco na bolsa subia 1,6 por cento, a 29,25 reais. No mesmo instante, o Ibovespa tinha alta de 0,77 por cento. (Por Natalia Gómez e Guillermo Parra-Bernal)

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