Sabe-se que a crise gerada pela pandemia do coronavírus provocou danos sem precedentes. No Brasil, o nível de desemprego bateu recordes e, como consequência, o número de inadimplentes também aumentou significantemente. Segundo pesquisa divulgada este mês pela CNC, o percentual de famílias endividadas no país cresceu pelo terceiro mês consecutivo, chegando a 66.7%, em fevereiro de 2021 (um aumento de 1,6 pontos em relação a fevereiro de 2020). Vale ressaltar que esta é a maior proporção de endividamento no Brasil desde outubro de 2020.
O Blog Televendas & Cobrança conversou com a Meireles e Freitas Cobrança Digital, assessoria de cobrança consolidada no mercado de gestão de recebíveis, e a empresa afirma a percepção de um aumento de mais de 160% na busca pela da terceirização do serviço de cobrança, somente no primeiro trimestre de 2021. Baseada em sua experiência, a Meireles e Freitas acredita que muitas empresas tenham percebido a redução de pagamento por parte dos clientes e tenham considerado esta quebra como um fator crítico em suas saúdes financeiras.
Hoje, a MF Digital enxerga e destaca três grandes fatores para o combate das empresas contra o aumento da inadimplência: a abrangência da carteira de clientes devedores, a análise de dados e o investimento em ações que possam garantir o pagamento.
1.Abrangência da carteira de clientes devedores
Esta ação pode ser realizada com uma atuação híbrida (humanos e robôs), podendo segmentar as operações e deixar, por exemplo, determinadas faixas de atraso ou partes da carteira que tenham um perfil de público com uma maior aderência aos canais digitais somente para agentes virtuais e chatbots. Dessa forma, as operações podem ser feitas apenas por robôs ou de forma que eles impulsionam o trabalho dos humanos, gerando resultados ainda mais positivos. No primeiro trimestre, com o avanço da quantidade, as integrações possíveis e a tecnologia dos agentes virtuais, a empresa teve um crescimento de 22% em relação às negociações do trimestre passado, mesmo com o crescimento da inadimplência.
2.Análise de dados
Sabemos que, no cenário corporativo atual, dados são como ouro. Por isso, é preciso que haja uma análise aprofundada de informações, como as de quebra de pagamento para, assim, realizar monitoria no trabalho dos robôs e humanos, cruzando essa informação com o comportamento dos clientes, entendendo o porquê da falta de pagamento dos acordos. Assim, a empresa consegue trabalhar em cima de argumentações para os motivos específicos de não pagamento no momento da negociação, além de entender os perfis comportamentais de quebra de pagamento e traçar estratégias para combater esta quebra dentro de um determinado perfil. Ações como essa fizeram uma carteira específica da empresa do mercado de cartão de crédito reduzir a quebra de 38% para 18% no primeiro trimestre se comparado ao trimestre anterior.
3. Investir em ações para garantir o pagamento
Após a negociação, é necessário que as empresas tenham ações que garantam a realização do pagamento, como ações de lembretes e recobrança, sempre trabalhando o relacionamento com o cliente, para que ele priorize a sua empresa no momento de fazer os seus pagamentos. Estas ações podem ser via SMS Popup com a linha digitável, portais de pagamento com cartão de crédito e bots de voz com integração para o envio de linha digitável, em uma régua para lembretes até o dia do vencimento.
(Simulação do MFPAY, o portal de pagamentos e negociação da MF Digital)
Venâncio Freitas, CEO da Meireles e Freitas Cobrança Digital, sinaliza que, neste primeiro trimestre do ano, a empresa teve um crescimento de 45% na capacidade de extrair produtivos. “Esse aumento expressivo se deve a inclusão dos robôs em nossas ações, já que com essa estratégia, atrelada ao trabalho dos operadores humanos, conseguimos penetrar de uma forma mais abrangente no mailing. Também conseguimos aumentar 15% do que estávamos fazendo de pagamentos, devido às ações frias e digitais para reforço do acordo gerado, o que é bastante positivo no cenário atual de crise que estamos enfrentando em todo o país”, afirma o executivo.
Diante desse contexto, é possível observar que há uma grande demanda do mercado por um maior investimento em ações de cobrança efetivas, já que este setor é que irá conseguir realizar a manutenção dos caixas financeiros e garantir a sustentabilidade das empresas nesse momento de pandemia.
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