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22 de agosto de 2018 - 18:15

Transformacao-digital-e-reducao-total-de-custos-por-francisco-sarkis-televendas-cobranca

Olá buscadores de resultados,

Ao se unir com o marketing a transformação digital se torna cada vez mais desejável, com aquele ar de modernidade das propagandas, mas no fundo está de olho na velha necessidade de redução de custos. Acontece que com a queda dos custos do processamento de dados, várias soluções começaram a sair do laboratório e ganharam utilidade prática somente agora. A inteligência artificial, por exemplo, foi criada na década de 50 e voltou com tudo com os bots.

Aquele ar de “modernidade” que a transformação digital apresenta com a ajuda da propaganda, deixa tudo ficar mais atraente e desejável.

Lembre-se, se o objetivo é business, grana e resultado, então tudo o mais que entrar no funil da transformação digital, como algumas atividades profissionais, poderão ser extintas. O Fórum Econômico Mundial publicou um relatório no início de 2018 que alerta que mesmo entre os profissionais que possuem bons empregos, a tecnologia disruptiva e as forças socioeconômicas ameaçam deixar os conjuntos de habilidades e sua importância obsoletos. Ou seja, ninguém está e nem vai ficar numa posição confortável.

Veja o que demostra o estudo abaixo elaborado por Daron Acemoglu, do MIT e Pascual Restrepo, da Boston University:

1 robô = 5,6 trabalhadores;

1 robô = 0,25% a 0,5% de baixa nos salários.

Irresistível, não é? E portanto é irreversível!

A inteligência artificial trará cada vez mais produtividade, eficiência, assertividade por um custo menor. Apenas citando algumas atividades que poderão desaparecer: atendentes de call center mal humorados, caixas de lanchonete mal educados, vendedores mal informados, motoristas de aplicativo de taxi mal intencionados, entre outros.

Diante disto, só ficará fora do funil os profissionais mais criativos. No mundo dos empregos, contratar, treinar e demitir é muito caro. Se o trabalho não tiver criatividade, então, corre forte risco de ser automatizado (por enquanto, estamos falando apenas da automação da atividade. O filme Matrix foi mais além, vislumbrando um futuro ficcional onde até os seres humanos acabaram virando bateria para as máquinas).

Diferente da máquina, a criatividade é algo ilógico que atende também por um outro nome: inovação.

Para citar alguns negócios inovadores (e bilionários): Uber, Waze e Airbnb. A capacidade de inovação é algo inerente ao ser humano. Gera emoção nas pessoas pela genialidade, raciocínio disruptivo ou beleza pelo seu design. Beleza é equilíbrio e equilíbrio traz a paz.

É aqui que está a diferença! Não é a máquina substituindo o ser humano. É o contrário! É o ser humano que deixa de ocupar o lugar da máquina.

A empatia torna-se, portanto, cada vez mais um valor a ser apreciado no ser humano, e consequentemente no mundo do trabalho.

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Comentários (12)
  1. Excelente post, Sarkis!
    Como sempre costumo dizer, atrás de uma Inteligência Artificial é necessária uma Inteligência Natural. Então reforçando o que os outros também já comentaram, as tecnologias vêm para apoiar e ampliar as capacidades humanas. Claro, termos que ser realistas, atividades básicas, repetitivas sempre tendem a ser substituídas por algum processo de automação. Portanto precisamos também nos qualificar e evoluir como pessoas e profissionais, pois o toque humano continuará sendo essencial para o sucesso dos negócios, são pessoas que fazem negócios.

    Silvio Lopes em 25 de setembro de 2018 - 15:17
  2. Num mundo de algoritmos, o toque humano faz a diferença. Justamente pois nossa capacidade é infinita :-)

    Ana Conti em 05 de setembro de 2018 - 22:10
    • Ana, obrigado pelo seu comentário. abs

      Francisco Sarkis em 07 de setembro de 2018 - 21:38
  3. O toque humano vai ser cada vez mais valorizado! Personalização e empatia, acredito, são as palavras-chave!

    Aline Tieppo em 03 de setembro de 2018 - 19:59
    • Aline, obrigado pelo seu comentário.

      Francisco Sarkis em 07 de setembro de 2018 - 21:39
  4. Interessante esta visão: É aqui que está a diferença! Não é a máquina substituindo o ser humano. É o contrário! É o ser humano que deixa de ocupar o lugar da máquina.
    Sob este ponto de vista entendemos que os atendimentos mais complexos passam para o humano e os mais simples ficam sob responsabilidade da máquina como deve ser.
    No atendimento humano partimos para a humanização, resolução e personalização.

    PATRICIA ALMEIDA em 03 de setembro de 2018 - 12:29
  5. Muito Bom Sarkis, os Profissionais que vão ficar são aqueles que se diferenciam e fazem a diferença, criatividade, atendimento excepcional, inovação é o que vai contar, ou seja, o uso de tecnologia vai afunilar e ´´selecionar´´ os bons Profissionais, Obrigada pela leitura!

    Fernanda Marcos em 03 de setembro de 2018 - 09:20
    • Fernanda, obrigado pela sua visão.

      Francisco Sarkis em 07 de setembro de 2018 - 21:40
  6. Concordo sobre a redução de custos e de que no futuro próximo teremos cargos sendo reduzidos com avanço da tecnologia.

    Mas,acredito que ao invés de humanizar robôs, deveríamos “desrobotizar” os humanos que nos atendem.As empresas precisa evoluir em seus processos de atendimento e não pensar na redução de custo. Até porque a causa de gerar tantos custos adicionais estão atrelados aos processos de atendimento.

    Espero ter contribuído.

    Abs

    Wagner Barbosa em 24 de agosto de 2018 - 11:43
    • Oi Wagner! Gastamos muito tempo robotizando e agora temos que gastar ($) para humanizar. Obrigado pelo seu comentário!

      fsarkis em 27 de agosto de 2018 - 20:32
  7. A reversibilidade ou EMPATIA, consiste em colocar-se no lugar do outro para poder perceber os reflexos de nossas ações.
    Acontece que ainda há pessoas que prefere viver a fantasia do que encarar a dureza da verdade, e aí aflora as emoções negativas.
    A matéria é de uma excelência oportuna, devida a necessidade de acompanharmos a velocidade das mudanças e nos adequarmos para mercado que cada vez mais exige a racionalidade dos custos de produção e a qualidade do atendimento.

    José Carlos Varela Hitotuzi em 23 de agosto de 2018 - 11:33
    • Oi José Carlos! Obrigado pelo seu comentário. Francisco SARKIS.

      fsarkis em 27 de agosto de 2018 - 20:31

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