Já falamos aqui no blog sobre a modelagem de risco e como ela pode ser aplicada em situações de risco operacional e de crédito. As empresas têm buscado cada vez mais implementar esses processos em suas operações devido a sua efetividade e segurança — tratar o fator risco como algo inerente é de extrema importância para a sobrevivência e êxito das organizações.
Pensando nisso, neste post, vamos trazer todas as informações que você e sua empresa precisam saber sobre o risco operacional. Para saber mais, continue a leitura.
O que é risco operacional?
Risco operacional trata-se de todas as possíveis falhas internas — de estrutura, sistemas, pessoas, produtos ou processos — que podem acontecer dentro de uma instituição e, assim, acarretar prejuízos dos mais diversos tipos, sejam financeiros, sejam reputacionais, por exemplo.
Classificação do risco operacional
O risco operacional é classificado em três categorias: risco organizacional, pessoal e de operação. O risco organizacional é aquele oriundo das falhas de estrutura. Muitas empresas se aventuraram no mercado sem nem mesmo ter um planejamento ao longo prazo. Porém, é de extrema importância que as instituições sejam construídas com base em estruturas fortes, com clareza em todos os processos para que seu negócio sobreviva e esteja preparado para os futuros problemas.
O risco de operação trata-se de falhas de sistemas, seja ele por problemas técnicos, seja por brechas de segurança. E, por fim, o risco pessoal é aquele que envolve o capital humano da organização. Vale ressaltar que essas três categorias serão responsáveis pelos tipos de riscos operacionais.
Tipos de riscos operacionais
Existem uma grande variedade de riscos operacionais, mas eles são frequentemente menos visíveis do que outros riscos e muitas vezes difíceis de precisar assertivamente. Os mais comuns são:
Fraude: Dentre as pessoas com acesso às informações e processos da empresa — funcionários, parceiros, indivíduos de fora por meio de engenharia social —, pode haver aqueles de má fé, que buscam tirar algum proveito financeiro resultante de atividades não lícitas, como licitações falsas, superfaturamento e omissão de valores.
Falhas de segurança: Empresas precisam ter sistemas seguros, capazes de resistir às tentativas de invasões de criminosos. Entretanto, falhas podem acontecer e permitir que invasores tenham acesso às informações contidas nos bancos de dados, podendo ser elas sigilosas ou não.
Falhas humanas: Todos estão suscetíveis ao cometimento de erros, sejam eles propositais ou não. Por isso, é importante ter procedimentos de monitoramento e de ação para proporcionar as melhores medidas possíveis de reparação, caso tais falhas aconteçam.
Falhas nos sistemas: Assim como as pessoas, as máquinas também podem falhar. Sistemas de segurança e até mesmo de produção podem em algum momento não funcionar como deveriam, implicando problemas para as instituições.
Deficiência de estruturas: As empresas visam ter as mais sólidas estruturas possíveis, para garantir a sobrevivência e o sucesso do negócio. Entretanto, um conjunto de fatores, como os mencionados acima, podem danificar a estrutura de uma organização, colocando-a em risco operacional.
Risco operacional nas instituições financeiras
Além das empresas, as instituições financeiras também apresentam riscos operacionais, sendo eles:
Falhas na execução, entrega e gestão de processos;
Fraude interna e externa;
Danos a ativos físicos;
Interrupção de operações;
Falhas de sistema.
Os riscos estão presentes em todos os negócios — o que os difere são as dimensões, que variam de acordo com o tamanho da organização. É por isso que as empresas e instituições devem aplicar em seus processos a gestão de riscos, entre elas a modelagem de risco operacional.
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