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Nossas diferenças enquanto consumidores

por: Afonso Bazolli
fonte: Idéias De Marketing
08 de março de 2020 - 12:05

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Hoje quero e preciso falar pela perspectiva unilateral do consumidor, o motivo prometo contar logo nas próximas linhas do texto.

Já imaginou se o Facebook estiver mexendo em seu feed? Já teve a impressão que nos últimos dias só aparece coisa legal e com as quais você se identifica? Então, não é impressão, isso é verdade e está acontecendo mesmo.

O jornal Folha de São Paulo, abandonou o Facebook por perceber que não havia engajamento nas suas postagens, notou ainda que ali era terreno perigoso para que sua marca disputasse com as chamadas fake News. E tudo isso implica a forma como estamos vendo e consumindo o mundo.

Consumir informação sem buscar o conhecimento, consumir qualquer coisa que seja sem ter a plena consciência do que se está fazendo deturpa o termo e faz a palavra consumo soar de modo pejorativo, no sentido de estarmos apenas tirando de algo sem fazer a devida reposição. Por exemplo, quando consumimos informação e a transformamos em conhecimento por meio de pesquisa e reflexão, podemos fazer à devolutiva e assim afirmo: nem todo consumo é maléfico acredite!

É bom tentarmos sempre entender o que nos faz consumir.

Sabe aquele momento nostalgia que toma conta da gente no almoço de domingo quando lembramos o que fazíamos na infância ou olhando uma postagem de alguém com uma relação dos brinquedos que tínhamos quando criança, ou ainda quando somos expostos a uma publicidade antiga e hoje nos parece até bizarra, mas que já fez muito sucesso? Então acredito que essa sensação de algum modo faz parte da sua vida também.

Qual o significado disso tudo no que somos hoje? Como essas lembranças interferem nas nossas decisões? O que isso representa em nossa forma de perceber as marcas?

E parece que temos no passado um lugar para as boas lembranças ficarem seguras, é lá, somente lá, podemos fazer associações que muitas vezes só fazem sentido para nós mesmos, e ainda assim está tudo certo, pois, no final das contas não precisamos contar nada para ninguém, determinados pensamentos são tão íntimos que dispensam explicações basta sabermos sentir.

E nós enquanto consumidores, buscamos respostas positivas a estes estímulos para satisfazer nossos desejos de compra, para resolver aquela questão de quando éramos pequenos demais para decidir o que comprar e a hora de parar a brincadeira para tomar banho ou ainda desligar a televisão para dormir.

As limitações que nos são impostas juntamente com os valores que construímos atrelados as lembranças que solidificam nossa personalidade são responsáveis pelo nosso posicionamento bem como nossa forma de encarar o mercado, escolher uma marca em detrimento de outra.

Em um momento em que as ações de marketing estão no limiar do que é fluído e buscando ter consistência na entrega de valor, fica complexo usar o passado como exemplo para identificarmos possíveis soluções. Descobrir o que o consumidor precisa, é muito mais amplo do que se pensou até aqui.

Logo, não precisamos de alguém que nos diga o que fazer, precisamos estar atentos ao que realmente somos e queremos, enquanto marca e também consumidor cidadão do mundo.

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