Se existe um aspecto que todo consumidor considera primordial no momento de uma compra é a qualidade de atendimento. Com a transformação digital, as redes de varejo podem utilizar diversas tecnologias que vão tornar o processo de compras uma verdadeira experiência personalizada para cada um dos seus clientes.
A pesquisa “The Current State of Digital Readiness in Retail”, realizada pela Cisco com mais de 200 executivos do setor de varejo do mundo todo, aponta que 37% dos entrevistados investem em soluções para melhorar a experiência do consumidor, que exige cada vez mais excelência de vendedores.
Nesse cenário, a demora na finalização de uma compra ocasionada pelos abomináveis “problemas no sistema” são simplesmente inadmissíveis. Concessão gratuita de Wi-Fi é quase uma exigência. Mas esse novo jeito de experienciar o varejo físico representa um enorme rol de oportunidades para as companhias.
A conectividade gratuita faz com que o cliente permaneça mais tempo dentro da loja, aumentando a oportunidade de venda. Algumas redes já oferecem um portal do cliente, ativado no smartphone do consumidor assim que ele entra na loja, que envia sugestões de compra e promoções individualizadas, considerando o perfil de consumo da pessoa. Trata-se do ambiente físico ganhando funcionalidades há tempos já disponíveis no e-commerce graças a uma integração de tecnologias como Big Data, analytics, Internet das Coisas (IoT, da sigla em inglês) e tantas outras. Mas os reflexos da transformação digital no varejo não param por aí:
Omnichannel: converge todos os canais oferecidos por uma empresa, com a finalidade de fazer com que o cliente não veja diferença entre atendimento online e offline. Pode ser feito pela integração de informações de aplicativos, sites, chats, redes sociais e lojas físicas, possibilitando oferecer potenciais compras mais persuasivas e personalizadas.
Beacon: são dispositivos de localização para ambientes fechados que usam a tecnologia Bluetooth Low Energy (BLE). Proporciona a fácil localização de objetos como smartphones dentro de estabelecimentos. Com a permissão de acesso a dados gravados no dispositivo, ajuda a compreender gostos e costumes do usuário, possibilitando o envio de notificações de produtos customizadas, considerando, por exemplo, o local em que ele ficou mais tempo na loja.
Etiqueta inteligente: é um sensor que utiliza tecnologia de rastreamento por radiofrequência (Radio Frequency IDentification, ou RFID) que emite sinal de localização e guarda a informação. Ajuda a reduzir custos, especialmente em logística de distribuição. Armazena dados em um microchip e compartilha informações via radiofrequência, possibilitando gerenciamento de produtos a distância: identificação automática, segurança no controle de fluxo dos produtos, rastreabilidade e logística.
Nesse processo, a conectividade exerce papel importante para garantir que a gestão, com a ajuda da tecnologia, seja feita de maneira correta e única. Com a adoção do Software-Defined Wide Area Network, ou SD-WAN, conceito que leva a flexibilidade das redes definidas por software (software-defined networking, ou SDN) para os pontos remotos a estratégia fica ainda mais interessante. Graças à conectividade, redes de varejo com lojas espalhadas conseguem controlar mais facilmente o acesso ao servidor central, garantindo conexão sem fio para funcionários, máquinas e caixas, além de rápida efetivação de transações em lojas físicas ou online.
Em tempo, vale lembrar também que cada pessoa tem sua personalidade no momento de consumir. O bom atendimento depende de funcionários bem preparados, que saibam lidar tanto com ferramentas da transformação digital, quanto com diferentes perfis comportamentais de clientes.
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