Companhias já devem começar a adotar os chatbots com o objetivo de amadurecer o uso dessa tecnologia para explorar ao máximo no futuro
A inteligência artificial (AI) está transformando o mundo em que vivemos, transformando-o em um lugar cheio de robôs e sistemas capazes de interagir e realizar tarefas antes praticadas exclusivamente pelos seres humanos. Filmes como HER, Blade Runner, A.I. – Artificial Intelligence, entre tantos outros do gênero de ficção, já previram como seria, em um futuro distante, a chegada de máquinas inteligentes, multifuncionais, e em alguns casos, capazes até mesmo de expressar sentimentos.
Mas não precisamos esperar mais por esses dias. O nosso presente já está repleto de exemplos funcionais de AI, que nos ajudam em diversas ocasiões do cotidiano – os chamados chatbots, softwares que trabalham e gerenciam trocas de mensagens de forma automática.
Os chatbots, diferentes das URAs (Unidade de Resposta Audível), conhecidas por Atendentes Eletrônicas – que dispõem de menu de opções com recursos pré-configurados, têm capacidades cognitivas para aprender com cada atendimento realizado. Dessa forma, se tornam ainda mais inteligentes, chegando ao ponto de se parecerem humanos.
Esses robôs, ou bots, de atendimento podem identificar demandas e realizar tarefas, como cancelar um serviço ou registrar reclamações, por exemplo, seja por telefone ou online, reduzindo o tempo de espera dos clientes ao mesmo tempo em que diminuem os custos com mão de obra.
Por apresentarem recursos e benefícios, como atendimento personalizado, padronização, assertividade (elimina erros causados por intervenção humana) e pelo fato de não se cansarem nunca, os chatbots estão sendo amplamente aplicados em praticamente todos os segmentos do mercado, desde funções de SACs (Serviços de Atendimento aos Clientes) até de vendas e marketing.
Como é o caso da rede de fast food Pizza Hut, que possui seu próprio bot com o objetivo de agilizar a realização de pedidos, por meio de histórico de compras e geolocalização, e facilitar a entrega de ofertas nos smartphones dos consumidores.
Outro modelo da aplicação desses robôs são os assistentes virtuais inteligentes (AVI), como a Siri, da Apple, que interage por meio da voz a fim de ajudar os usuários em atividades básicas, como ativar um app ou fazer uma busca online, até mais complexas e fora do padrão, como enviar mensagens de áudio e e-mail, e até jogar cara ou coroa.
Apesar de todos esses benefícios, os chatbots ainda não substituem por completo a mão de obra das empresas, que ainda precisam – e precisarão por um longo tempo – dos funcionários humanos para fornecer serviços de atendimento diferenciados, fidelizar os clientes e prestar informações, como contatos de e-mails e de telefone, por exemplo. Além disso, eles não têm capacidade para tomar decisões, desenhar estratégias e definir os rumos dos negócios.
Mas para não perder as oportunidades que estão surgindo com a AI, as companhias já devem começar a adotar os chatbots com o objetivo de amadurecer o uso dessa tecnologia para explora-la ao máximo no futuro, e não ser engolido pela irrefreável evolução tecnológica que está transformando a maneira com as companhias executam suas operações corporativas.
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