Por: Ana Paula Lobo
Com sede em Uberlândia, a brasileira Ascbrazil lançou uma plataforma multicanal para integrar atendimento de call center às redes sociais e aos OTTs, como o Whatsapp. Neste momento, informa o CEO Alessandro Pereira, a empresa negocia a integração com o Mercado Livre, Instagram e com o Viber. A Algar Tech já utiliza a ferramenta em modelo de OEM.
A solução, que levou oito meses para ser desenvolvida e funciona no modelo de software como serviço (SaaS), já tem a provedora de TI, Algar Tech, como primeiro cliente. Por meio da plataforma, a prestadora de BPO atende a uma empresa do setor de eletrodomésticos. “Os clientes têm feito elogios, devido à comodidade e agilidade que as interações por meio deste canal trazem ao usuário. Do outro lado, assim como para os atendimentos realizados via chat, os agentes conseguem interagir com vários clientes em paralelo”, relata Marco Aurelio Matos, diretor de operações BPO e aplicações da Algar Tech.
Em entrevista ao portal Convergência Digital, Alessandro Pereira, CEO da Ascbrazil, diz que integrar às ferramentas sociais ao SAC é um desafio, mas absolutamente necessário para quem quer prestar um bom serviço. “As empresas, hoje, não têm um controle de todos os canais ou do que foi dito nos canais, que só se multiplicam – telefone, Internet, facebook, twitter e outros. A nossa proposta é unificar esse atendimento e ter as estatísticas todas liberadas para o atendente com os meios utilizados pelo cliente. Assim a informação estará centralizada”, explica.
Já usada em OEM pela Algar Tech, a ferramenta está em piloto em clientes da Ascbrazil. “Temos clientes testando, inclusive um grande cliente fora de Uberlândia”, revela Pereira. Os planos de expansão da companhia passam pelas regiões Nordeste e Sul. ‘Estamos em busca de parceiros e revendas nessas regiões”, diz Pereira. A companhia tem uma revenda no Rio de Janeiro e, em São Paulo, para Telecom PABX.
Com 15 funcionários, o carro-chefe dos negócios em 2014 foi o call center. Para 2015, será a integração com as mídias sociais. Embora 100% nacional, a empresa, revela Pereira, ainda não buscou recursos do FINEP. “É um processo longo e demorado. Todos os recursos embutidos foram dos próprios sócios. Mas estamos, sim, estudando o cartão BNDES. Ele pode nos ajudar muito nas pequenas e médias empresas”, completa.
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