Por: Tauana Marin e Yara Ferraz
A praticidade da internet caiu no gosto dos consumidores brasileiros. Quando essa tecnologia se soma aos celulares de hoje, nem se fala. Para se ter ideia, o atendimento disponibilizado pelas instituições financeiras por meio de dispositivos móveis cresceu 80,9%, enquanto que o número de transações bancárias efetuadas por meio das dependências das instituições financeiras – agências e postos de atendimento – continua em queda, tendo reduzido 1,7% no ano.
Em 2013, entre os canais de atendimentos utilizados nas instituições financeiras prevaleceu o atendimento pela internet, que respondeu por 39,5% das operações realizadas – crescimento de 23,1% em relação ao ano anterior. A pesquisa foi realizada pelo BC (Banco Central).
Além do livre acesso às novas tecnologias e formas de atendimento, o consumidor dispensa, cada vez mais, o uso do cheque para pagamento das compras, dando preferência aos cartões. Sinal disso é que o faturamento dos mercados do plástico de crédito e de débito atingiu R$ 534 bilhões e R$ 293 bilhões em 2013, respectivamente, o que significa crescimento de 14,7% e 23,4% em relação ao ano anterior.
CHEQUE – De acordo com o professor de Economia da FIA (Fundação Instituto de Administração) Carlos Honorato, o cartão de crédito passou a ser a primeira opção pela praticidade. “Ele é mais fácil de ser utilizado e é bem seguro em relação a fraudes. Tem gente que fala que é perigoso para o orçamento, mas sabendo utilizá-lo bem ele é vantajoso. Ele tem que ser utilizado como meio de pagamento, substituindo a moeda, e não de financiamento de contas.”
Por sua vez, desde 2012 as operações financeiras utilizando o cheque vêm em queda. De acordo com a pesquisa, houve retração de 9,3% em 2013, embora tenha havido aumento de 2,9% no valor total das transações.
“O cheque é muito utilizado em outros países, mas aqui há um problema da segurança. O próprio comércio já tomou tanto golpe, que a maioria nem aceita como meio de pagamento, O cartão de crédito substitui o cheque sem dificuldade”, declarou Honorato.
Para o economista da FIA, em alguns anos o cheque vai desaparecer e o cartão de crédito vai cair cada vez mais no gosto dos brasileiros. “Até 2020, o cheque acabou. Agora mesmo ele só é utilizado em aplicações mais empresariais. Já, o cartão de crédito tem uma facilidade de gerenciamento de compras e é muito útil, o que faz com que cada vez mais pessoas queiram utilizá-lo.”
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