Por: Luís Carlos Bento*
Zelar pela satisfação do cliente é primordial para qualquer segmento. As estratégias para conquistar e reter os consumidores estão cada vez mais sofisticadas e abrangentes – contemplando inclusive as fases pós-aquisição de um produto ou serviço.
No mercado de crédito não é diferente. No momento em que o consumidor se torna inadimplente, mantê-lo é tão importante quanto recuperar os valores devidos.
A fase de negociar dívidas é, e sempre será, parte da régua de relacionamento das instituições concessoras; e, portanto, contar com um serviço especializado é condição primordial. No processo de negociação, o trabalho feito com respeito, de forma personalizada e assertiva, é recompensado com a fidelidade do cliente àquela instituição. As centrais de recuperação de crédito dispõem de dois elementos fundamentais para obter sucesso nessa etapa: expertise em relacionamento e ferramentas tecnológicas.
Essas empresas também têm uma enorme responsabilidade junto ao equilíbrio econômico do país, reinserindo na dinâmica de consumo aqueles que ficaram temporariamente à margem, devido a restrições em seu nome.
É exatamente neste contexto que atua o Instituto GEOC, reunindo grandes empresas especializadas em recuperação de crédito e facilitando o diálogo entre os credores, as empresas prestadoras de serviços de negociação e o devedor. Entre as principais missões do Instituto está o compromisso de fomentar a busca e o compartilhamento de soluções inovadoras e melhores práticas para os consumidores.
O Fórum de Inovação IGEOC, que este ano chega a 8ª edição, é uma das iniciativas que representa a essência dessa missão. Trata-se de um dos principais eventos do setor e conta com palestras e debates de alto nível, envolvendo executivos dos players mais relevantes que compõe o ecossistema de crédito.
Num país enorme como o nosso, com mais de 60 milhões de inadimplentes – população semelhante à da Itália ou do Reino Unido – o papel das centrais de relacionamento e recuperação de crédito é estratégico e vital. Cada vez mais, é essencial o alinhamento de todo o segmento quanto aos processos mais eficientes e eficazes, para que a relação natural de concessão e recuperação seja benéfica para todos os envolvidos.
* Luís Carlos Bento é presidente do Instituto GEOC e CEO da empresa Intervalor
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