Levantamento inédito da Triple Seven Investments revela que quem investe em capital de risco no país aposta pouco e prefere diversificar portfólio
Mais de 40% dos investidores brasileiros procuram oportunidade nos segmentos de fintechs, edtechs, health care e agritechs, mas apostam baixo. Foi a essa conclusão que chegaram os profissionais da Triple Seven Investments a partir de uma pesquisa realizada em maio com 121 potenciais e reais investidores do país. Entre outros dados, o levantamento revela que 51% deles estão dispostos a investir pouco nessas empresas – até R$ 100 mil – e preferem diversificar os aportes.
O dado positivo trazido pela pesquisa é que o interesse em investir é significativo: 59% já dedicaram capital a essa finalidade nos últimos dois anos e continuam em busca de oportunidades, enquanto 41% têm a intenção de fazê-lo.
Segundo o sócio da empresa Vitor Kawamura, apesar do interesse demonstrado, ainda há receio por parte dos investidores em colocar maiores quantias nas startups, valores estes que podem não ser suficientes para que elas cresçam ao ponto de se tornarem atrativas para futuros rounds de investimento. “Isso acontece pois no Brasil existem outras opções com retornos atrativos”, afirma.
Para Kawamura, quem pretende começar com aportes em startups, ou mesmo aqueles que procuram diversificar seu portfólio, devem buscar suporte em alguma entidade do ecossistema – incubadoras, aceleradoras, investidores-anjo e grupos especializados –, como a Triple Seven, para aumentar suas chances de sucesso. “Uma alternativa é co-investir com outras pessoas ou entidades para chegar a valores que realmente possibilitem o crescimento da empresa”, sugere.
“Oferecemos a opção de investimento individual ou conjunto em nossa carteira de sete empresas, selecionadas a dedo entre as mais de 2.500 que se candidataram para fazer parte do portfólio”, declara Leonardo Gomes, também sócio do grupo. Com aportes em suas startups que ultrapassam R$ 5 milhões nos últimos três anos, a meta da Triple Seven para 2018 é auxiliá-las a escalarem suas operações e chegar a um faturamento de R$ 18,8 milhões.
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