Por: Adeline Daniele
Seja por falta de tempo, de experiência ou por ter se cansado de nunca receber um feedback das empresas, há pessoas que acabam pagando para que um especialista faça seu currículo.
Porém, independentemente do motivo, o vice-presidente de operações pessoais do Google, Laszlo Bock, aconselha que ninguém faça isso.
Tudo começou com um artigo publicado em setembro do ano passado no LinkedIn, no qual Bock apontava os maiores erros em currículos que ele já tinha visto.
A lista fez tanto sucesso que chegou a receber mais de 2 milhões de visualizações e 3 500 comentários de leitores.
Por isso, ao criar uma nova publicação, intitulada “Os maiores erros em currículos, parte 2: as 8 maiores dúvidas”, o executivo resolveu responder a um dos maiores questionamentos dos profissionais: se eles deveriam ou não pagar alguém para escrever seus currículos.
A resposta, obviamente, é negativa.
Ao invés de fazer isso, Bock sugere que o profissional se inspire em currículos de pessoas que estejam no cargo ou na empresa em que ele sonha trabalhar e pede para que ele observe atentamente na forma como essa pessoa descreveu suas experiências e conquistas.
“Essas pessoas escreveram coisas que foram notadas”, diz Bock em sua publicação.
“Eles conseguiram. Faça o que eles fizeram. Não perca seu dinheiro em algo que você pode conseguir de graça”, aconselha.
“Notem que eu não disse ‘copiar’”, alerta o executivo.
Bock ainda ressalta que seus conselhos são suas opiniões – não de sua empresa.
Outras perguntas feitas a ele foram se um currículo pode prever o desempenho do profissional, se é preciso incluir experiências de trabalho de 20 anos atrás ou se o profissional deve colocar jargões e palavras-chave em seu currículo.
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