Crise é a palavra do momento. Diversos indicadores macroeconômicos, como desemprego, alta de juros, dólar a preço recorde e outros têm abalado a confiança dos empresários na capacidade de crescimento do País e até causou o rebaixamento do grau de investimento no Brasil, que passou de BBB- para BB+, de acordo com a avaliação da Standard & Poor’s em setembro.

Mas todo este pessimismo não atinge a AlmavivA do Brasil, empresa de origem italiana fundada em 2006, especializada em soluções de Business Process Outsourcing (BPO) para serviços de atendimento, televendas, cobrança e back office. “Apesar deste momento [de crise], nós apostamos no Brasil. Queremos continuar crescendo, não estamos cansados. Não podemos ter medo do futuro, então bom futuro para nós”, estimulou Francesco Renzetti, vice-presidente executivo da AlmavivA.

Renzetti tem razões para defender, de forma enfática, as operações da empresa em terras tupiniquins. “Estamos crescendo muito no País, muito nos últimos três anos e vamos crescer também neste ano. Acho que fecharemos o ano, em termos de receita, com mais ou menos 30% a mais em comparação ao ano passado. Isso porque, sobretudo, podemos oferecer aos nossos clientes excelência operacional, já que temos tecnologia que nos ajuda para gerenciar serviços de forma certa e também porque temos muita rapidez na tomada de decisões do nosso business”, explica o vice-presidente.

O desempenho da AlmavivA do Brasil é ainda mais expressivo se comparado aos demais seis países (Estados Unidos, China, Bélgica, Tunísia, Colômbia e África do Sul) em que a empresa atua. “Em rentabilidade, estamos falando que o Brasil responde por cerca de 40% que o grupo tem a nível mundo. Nos próximos 12 meses, a ideia é fazer com que os negócios no País representem 50% da nossa rentabilidade”, avaliou Marco Tripi, acionista e presidente mundial do grupo AlmavivA. “Pois a crise que estamos vivendo na Itália há muitos anos é bem pior que a do Brasil. Vejo mais oportunidades que dificuldades. O problema é que os brasileiros têm de ter confiança nas próprias possibilidades”, concluiu Tripi.

Novo escritório

Nos últimos três anos especialmente, a empresa não cresceu apenas no faturamento, mas também no número de colaboradores. Tanto que foi necessário que o investimento um novo escritório para presidência e diretores da companhia, que antes dividiam o 30º andar do icônico Edifício Itália, localizado no centro de São Paulo, com os funcionários da Almawave – a empresa de tecnologia do grupo.

Toda a diretoria da AlmavivA agora atua na Rua Bela Cintra, 1.149, na Consolação. O evento de inauguração, realizado no novo escritório, contou com a presença do Blog Televendas & Cobrança, além de mais de 100 pessoas, entre colaboradores, prefeitos, secretários de Estado, entre outros. Embaixador da Itália no Brasil, Raffaele Trombetta, e Michele Pala, Cônsul Geral da Itália em São Paulo, também prestigiaram a solenidade.

Além do número de executivos, a empresa investe também na geração de empregos diretos. “Inauguramos há dois meses o terceiro site da AlmavivA em Maceió, que fica nos bairros mais periféricos da cidade. Hoje temos 6.400 funcionários e Maceió é a cidade com maior número de colaboradores no mundo, que emprega especialmente jovens, mulheres e que estão no primeiro emprego. O emprego é dar perspectiva de futuro para o jovem, e a AlmavivA tem esta grande virtude de abrir as portas do mercado de trabalho para estes jovens. Até fevereiro chegaremos a oito mil empregos diretos. Por isso, Maceió só tem a agradecer a AlmavivA, que se tornou disparado o maior empregador da cidade”, comemora Rui Palmeira, prefeito de Maceió.

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