Por: Adriana Fonseca
Um conselho clássico de produtividade, que inclusive já demos aqui, é deixar a atividade mais importante, aquela que requer mais concentração ou criatividade, para o momento do dia que você é mais produtivo. Ok. Mas como saber qual é esse momento?
Especialista em produtividade, o americano Daniel Gold, autor do livro “Evernote: The Unofficial Guide to Capturing Everything and Getting Things Done”, diz que muitas pessoas não estão familiarizadas com seus ritmos internos e, por isso, podem não saber quais são seus momentos do dia mais produtivos.
Para ajudar a identificar o seu pico de produtividade, Gold mostra algumas técnicas que você pode adotar.
Encontre pistas no seu dia
Você pode analisar um dia de trabalho com jornada flexível, sem hora certa para entrar ou sair do escritório, ou um dia em que você estiver fazendo home office. Nesse dia, tente se aproximar de sua agenda natural. Se você tem filhos, é importante fazer isso quando eles não estão em casa – foram dormir na casa dos avós, por exemplo. Mas se isso não for possível, pule para o passo seguinte.
Rastreie seu tempo
Para usar melhor o seu tempo, você precisa saber como você está usando ele hoje. A sugestão de Gold é monitorar o que você faz em um dia típico de trabalho e anotar tudo. Escreva quanto tempo você gasta em cada atividade e registre como você se sente em cada uma delas.
Analise suas anotações
Os padrões de comportamento das atividades vão lhe mostrar alguma coisa. Se você foi capaz de trabalhar 90 minutos ou mais em um projeto substancial com pequenas pausas, é um sinal de que você estava em seu pico de produtividade. Por outro lado, aquele momento do dia que você ficou se levantando da cadeira com frequência ou observou que passou 45 minutos no Facebook são sinais de pouca produtividade.
Relembre o passado
Em algum momento da sua vida, você já esteve menos ocupado que agora. Naquela época, em qual período do dia você fazia o seu melhor trabalho? O fato de que você costumava ficar acordado até as três da madrugada fazendo os trabalhos da faculdade não significa, necessariamente, que você é uma pessoa noturna – mas poderia ser. O mesmo vale se você sempre reclamava das aulas que começavam às oito da manhã. A questão é tentar identificar se o padrão de comportamento daquela época vale para a sua produtividade hoje em dia.
Pergunte por aí
Seus amigos e colegas de trabalho podem ter alguma opinião sobre o seu momento mais produtivo no dia. Ou, pelo menos, eles certamente saberão quais são seu piores períodos. Então, pergunte! Você pode descobrir, por exemplo, que sua assistente parou de marcar reuniões logo após o almoço, porque percebeu que você costuma ficar muito sonolento nesse momento.
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