Por: David González
Este não vai ser um ano fácil para as empresas brasileiras – as condições macroeconômicas continuam desafiadoras, com o último Boletim Focus apontando uma retração de 1,24% no PIB. Em paralelo, temos uma crise hídrica que afeta diretamente nossa capacidade de geração de energia, elevando as tarifas e os custos fixos em todos os setores da economia.
Neste cenário, muitos empresários preferem apertar o cinto e cortar investimentos. Entretanto, a história nos mostra que quem não investe de forma inteligente nos momentos de recessão corre o sério risco de perder competitividade e ficar para trás dos concorrentes quando a economia reagir. A maré ruim há de passar, e quando novas oportunidades de negócios surgirem, as empresas que se mantiveram ágeis vão colher os melhores benefícios. A pergunta é: como realizar investimentos de retorno garantido que impactem a produtividade da sua empresa de forma imediata?
Cada setor tem suas peculiaridades, mas não deve ser surpresa para ninguém que investir em tecnologia é uma das formas mais eficazes de cortar custos e aumentar a produtividade. Isso acontece em especial por causa do ritmo implacável da inovação na indústria de TI, que guiada pela Lei de Moore – que completou 50 anos no último mês de abril – entrega benefícios mensuráveis e impacto positivo nos resultados.
Basicamente, dois grandes pontos são endereçados pela adoção de novas tecnologias, ambos vitais no atual momento do país: o aumento da produtividade por estação de trabalho e a diminuição do consumo de energia elétrica. Um computador de última geração chega a consumir até 50% menos energia do que uma máquina similar com quatro anos de uso. Segundo o instituto de pesquisa Principled Technologies, uma empresa equipada com cinco mil máquinas defasadas chega a perder mais de R$ 1 milhão em quatro anos com gastos desnecessários com energia elétrica. E isso sem contar a economia gerada com a menor necessidade de suporte e manutenção.
Além disso, o maior desempenho de um computador moderno, em comparação com um PC com quatro anos de uso, resulta em uma economia média de mais de seis minutos diários por estação de trabalho. No final de um ano, esse colaborador economizaria 26 horas do seu tempo. Considerando um salário médio de R$2.500,00/mês, este aumento de produtividade pode gerar uma economia adicional de mais R$ 1 milhão.
Existem ainda outros benefícios – quem tem um time de vendas móvel passou a equipar seus colaboradores com tablets, além do tradicional notebook – e estas empresas estão agora percebendo que podem gerar mais valor e diminuir gastos com inventário e licenças de software com a adoção de computadores 2 em 1, que dão ao colaborador o desempenho de um notebook com a versatilidade de um tablet. Com sua popularização e uma consequente queda de preço, esse tipo de equipamento passa a ser uma opção extremamente atraente para os colaboradores externos.
Poderíamos ainda tocar em muitos outros pontos, como a satisfação dos colaboradores, a proteção de dados sensíveis, a modernização das aplicações e sistemas operacionais. No mundo de hoje, onde a computação está no cerne dos negócios e a agilidade determina os vencedores, fica claro que um investimento correto em novas tecnologias pode colocar a sua empresa em uma posição estratégica para surfar pela maré ruim e entrar na onda da retomada do crescimento.
David González, diretor geral da Intel Brasil.
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