Por: Carlos Carlucci
Dentro do mundo digital são inúmeras as atrações: sites, redes sociais, vídeos, músicas, aplicativos, entre outros. Recursos que fazem os usuários passarem grande parte do dia conectado, sem enjoar de “internautar”. O mundo virtual está presente no nosso cotidiano, postamos mensagens, compartilhamos fotos, pagamos contas, conferimos o extrato bancário, tudo por meio do canal on-line, seja pelo computador, smartphone ou tablet.
Com o passar do tempo, os carros evoluíram, a tecnologia avançou e a comunicação, por sua vez, seguiu todo este contexto. Tem sido assim ao longo dos anos e essa continua sendo a tendência para os próximos. Em um país em que mais da metade da população vive conectada e a internet nem sempre suporta toda essa demanda, aplicativos que também funcionam off-line são as grandes apostas do mercado de desenvolvimento.
Por exemplo, se um consumidor está realizando um atendimento com um contact center via aplicativo e a conexão se encerra inesperadamente, todo o histórico da conversa precisa ser armazenado, mesmo aquelas informações que não foram enviadas e que vão chegar ao destinatário apenas quando a conexão for reestabelecida. Esse é um dos desafios do setor, que visa oferecer avanços inimagináveis que melhorem o dia a dia e a comunicação dos usuários, mesmo sem estar on-line.
Outro nicho que já apostou no off-line é o de viagem. O usuário pode carregar o conteúdo e acessá-lo posteriormente sem precisar estar com o 3G ou Wi-Fi ativado. Os games também se enquadram nesta modalidade. Permitem que os interessados joguem mesmo sem conexão, ficando restritas apenas algumas funções que não prejudicam a funcionalidade do app.
Algumas empresas de distribuição oferecem esta comunicação off-line. Quando um fornecedor precisa enviar de seu aparelho móvel informações sobre a solicitação do consumidor para a central de pedidos, ele não fica mais dependente do funcionamento da internet. Se ela for interrompida, nada se perde. E assim que voltar a conexão, o atendente irá receber todos os dados cadastrados automaticamente. Isso otimiza os processos e dá mais segurança no trabalho, pois, atualmente, a maioria das empresas atuam com os gagdets. E isso só tende a crescer. O Gartner já prevê que mais de 50% dos usuários usarão tablets ou smartphones para todas as atividades até 2018. Essa é a tendência.
O Instituto de pesquisa britânico Loudhouse divulgou um estudo que aponta que 80% dos consumidores querem uma resposta em até 12 horas após solicitarem informação por e-mail e 79% tem expectativa de serem atendidos em até duas horas após se comunicarem pelas redes sociais. Exigências que fazem os desenvolvedores correrem atrás e buscarem alternativas para suprir a necessidade do público. Se os sistemas funcionam off-line fica muito mais fácil e rápido interagir com os consumidores. Por isso, o setor de tecnologia tem se empenhado cada vez mais em desenvolver apps que funcionem mesmo quando a internet não está acessível. Essa é aposta para os próximos anos. Vamos acompanhar!
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