Por: Alberto Parada

Talvez a maior dúvida do jovem que acaba de concluir a graduação e se sente angustiado com a possibilidade de parar estudar, é definir qual o próximo curso que fará para afastar o fantasma de ficar desatualizado.

Atualmente, está acirrada a disputa pela liderança na preferência dos recém formados e se nota um significativo aumento nos cursos de pós-graduação que, em algumas instituições, ganhou o pomposo nome de MBA.

A preferência dos recém formados confirma-se pela queda na média de idade dos que procuram esses cursos, qual seja, de 34 para 25 anos.

As certificações não deixaram por menos e, para acompanhar a velocidade das tecnologias que surgem e morrem diariamente, é necessária a criação de novas certificações e o aumento da complexidade das já existentes, pois existe um consenso no mercado que, para garantir a empregabilidade, é essencial estar atualizado com a última versão, afinal ninguém vai dar um lugar em destaque no CV para uma certificação de uma tecnologia que está extinta.

Mas como definir o que é melhor para o seu momento de vida profissional?

Se você é um técnico que depende das certificações para se manter empregado e não pretende mudar de carreira nem sonha, a curto prazo, em ser um gestor, a dica é manter-se atualizado e com o maior número de certificações possíveis. Isto porque, o técnico é avaliado pelo seu conhecimento e, principalmente, pela sua atualização. Logo, um bom termômetro para isso são as suas certificações.

Para o profissional que está mirando uma ascensão vertical ou a busca de uma carreira diferente da atual, um curso de pós-graduação tem se mostrado uma excelente opção, porque seu conteúdo permite a absorção de novos conhecimentos e te prepara para assumir novas responsabilidades.

Independentemente da escolha é muito importante ter em mente que apenas o conhecimento acadêmico não muda a vida de ninguém. Aliás, é muito comum encontrar no mundo corporativo profissionais com uma extensa lista de certificações ou MBA que estão desempregados e isso ocorre exatamente porque existe uma falsa expectativa de que apenas um diploma é o suficiente para garantir sua empregabilidade, o que não é verdade.

O melhor a fazer antes de sair analisando os currículos das faculdades ou das entidades certificadoras é pesquisar sobre o que gosta e o que não gosta de fazer e, a partir de uma análise cuidadosa, fazer um planejamento de carreira a médio e longo prazo.

Quanto antes o profissional definir onde quer chegar, mais cedo vai conseguir saber quais são os caminhos que o levarão ao objetivo desejado.

Tenha sempre em mente que quem te levará ao cargo e empresa desejados será a soma de experiência profissional, títulos e certificações que você acumulará durante o percurso. Assim, escolher apenas um deles e acreditar que terá sucesso é o primeiro passo para o abismo da frustração.

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