Artigo original de Simms Jenkins, para o site Click Z, baseado no estudo da McKinsey&Company.
Certamente você deve ter lido – ou ouvido falar – a respeito do recente estudo feito pela McKinsey sobre a superioridade do e-mail sobre os primos, mais jovens e descolados, Facebook e Twitter. A maior parte do estudo afirma (incorretamente) que o e-mail marketing seria 40 vezes mais eficiente do que Facebook e Twitter. Na verdade, o que a consultoria está dizendo é que o e-mail é aproximadamente 40 vezes melhor que Facebook e Twitter em relação a aquisição de novos consumidores. Esse dado é, na minha opinião, ainda mais impressionante, já que a geração de novos clientes tem sido um espécie de calcanhar de Aquiles do e-mail marketing (presumindo que você entenda que, alugar ou comprar uma lista de contatos, é mais um ato de desespero do que um plano estratégico).
O ponto mais forte do e-mail marketing sempre foi e continuará sendo, a retenção de clientes e geração de receita. O e-mail é incrível em manter sua marca e produtos/serviços em frente a prospects e consumidores, em fidelizar e, em ampliar receita a longo prazo. O fato do e-mail esmagar as mídias sociais é bastante impressionante.
Crescimento da aquisição de novos consumidores por canal
% de consumidores adquiridos (EUA)
Fonte: Custora, E-Commerce Customer Acquisition Snapshot, 2013; McKinsey iConsumer survey, 2012)
Considerando que o valor de mercado combinado das duas maiores empresas de social media ultrapassava (até 3 de fevereiro) os 188 bilhões de dólares, isso significa que o e-mail marketing é um gigante que bate na casa dos trilhões de dólares? Bem, talvez sim, talvez não, mas esse não é o ponto. Não é surpresa ver os mecanismos de busca ultrapassando e-mail e social media, mas assim como no estudo da Mckinsey, essa não é a principal notícia aqui.
O estudo, no típico estilo utilizado em artigos relacionados ao e-mail marketing (bem, exceto esse que estou escrevendo), começa com um tapinha nas costas, quase condescendente: “Por que marketeiros devem continuar lhe enviando e-mails”. Nada mais é novidade aqui, exceto que as informações estão vindo de uma consultoria respeitada, utilizada por muitas empresas da Fortune 500 como guia de referência. E esse fato, constitui uma grande vitória para a indústria de e-mail marketing e deve ser usada para continuar a impulsioná-la e fazer barulho.
Então teria o social media se afogado em seu próprio hype ou esta é apenas mais uma situação realista de mercado, onde o que gera dinheiro para as empresas sempre reinará supremo? Eu não sei. Mas parece que o vento virou e sopra na direção oposta ao das vendas em mídias sociais, em relação a aquisição de novos clientes e geração mensurável de impacto nos negócios. Eu acho que o social media certamente veio para ficar no que se refere a criação de uma relação mais profunda e no incentivo ao diálogo com consumidores (que é uma forma mais sofisticada de chamar o atendimento ao cliente) em um fórum aberto ao público.
Sabemos que dispositivos móveis são, provavelmente, responsáveis por metade de sua taxa de abertura, fato que os profissionais de marketing deveriam estar exaltando em comemoração a receptividade renovada. E-mails se tornaram mais presentes e indispensáveis do que nunca. Usamos mais o e-mail do que fazemos ligações em nossos smartphones, nos deixando mais acessíveis as marcas, com suas ofertas especiais e conteúdo VIP, em qualquer lugar e a qualquer hora.
Usuários estão gastando ainda mais tempo checando seu e-mail da forma antiga, em seus computadores, o que obviamente, tem gerado um retorno de investimento (ROI) significativo no decorrer da última década. Um novo estudo da Yesmail mostra que a receita por clique em dispositivos móveis ultrapassou a de desktops ($7.14 vs 3.16). Isso é dinheiro de verdade, pessoal, e uma nova virada de jogo desde que muitos de nós víamos a relação de e-mail e mobile como uma extensão da visibilidade de sua marca até as mãos do seu público, mas que não representava uma grande conversão em vendas. Mas representa.
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