Instituições de crédito no exterior começam a utilizar o Facebook, por exemplo, para decidir se devem emprestar dinheiro. Em Portugal, a situação ainda não acontece, pelo menos, oficialmente.
Por: Liliana Coelho
Já existem instituições que começam a usar as redes sociais para avaliar o risco de crédito, acreditando que plataformas como o Facebook podem ser uma ferramenta útil na hora de decidir ou não pela concessão de um empréstimo. Em Portugal, que se saiba, este cenário ainda não se verifica.
E são cada vez mais, as instituições financeiras que recorrem a consultas no Facebook, Twitter e a grupo de amigos dos candidatos a empréstimos para ver se descobrem, entre estes, maus pagadores, estendendo as pesquisas aos dados de contas no eBay ou na Amazon.
“Isto mostra que os seres humanos são realmente bons a conhecer quem é confiável na comunidade”, afirmou Jeff Stewart, co-fundador e presidente-executivo da Lenddo, uma das start-ups que promovem o acesso fácil a serviços financeiros.
A Kabbag também já aderiu a esta ferramenta, facilitando a acesso ao crédito por parte de pequenas e médias empresas, com recurso a informações das contas do PayPal, eBay, Facebook ou Twitter. Segundo a empresa, é possível em apenas sete minutos avaliar o nível de risco na atribuição de crédito.
Na Alemanha, a Kreditech chega a cruzar até oito mil dados antes de decidir conceder ou não um empréstimo. Além de analisar as redes sociais, a empresa verifica se o cliente dispendeu tempo a ler a informação sobre as condições do empréstimo no site do grupo, se preencheu o formulário com letras minúsculas ou só maiúsculas ou até se esta pedindo crédito a partir de um computador do trabalho ou de casa.
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