Empresas como Adobe, Netflix e IBM garantem que as assinaturas estão no centro de suas estratégias comerciais
Nos últimos anos, cada vez mais empresas estão mudando o jeito de cobrar por seus serviços. Em vez do serviço com preço único, cobrado uma única vez, o modelo da vez são as assinaturas. Entre os principais benefícios estão estender o tempo de rendimento do cliente e trazer preços acessíveis para o mercado.
Nesta nova era, os negócios mais bem sucedidos focam em construir relações de valor com seus clientes – e tê-los para a vida inteira, argumenta Carlos Cêra, diretor de novos produtos da Superlógica, que desenvolve um sistema para gestão de assinaturas.
A Adobe, por exemplo, não vende mais seus famosos softwares de edição gráfica, como o Photoshop – quem quiser usar a ferramenta agora tem de pagar por uma assinatura mensal. A IBM também olha este modelo como sendo o futuro dos seus negócios.
Empresas de software, aliás, foram as pioneiras neste modelo de negócios. Tanto é que hoje todo software nas nuvens é vendido como serviço (software as a service – SaaS) – e não como era antigamente, quando os softwares eram vendidos em caixas.
A Netflix revolucionou o mundo do entretenimento ao cobrar um valor baixo (no Brasil, R$ 16,90) pelo acesso a uma plataforma online na qual é possível assistir a milhares de filmes, séries e documentários. Antes, era necessário ir até a uma locadora física, escolher o filme e pagar por cada item alugado. Hoje, por uma quantia irrisória, tem-se tem acesso a todos os filmes da base.
Exemplos não faltam. Assinaturas de esmaltes (Esmalteria), de água (Brastemp), itens masculinos (Rabixo), de vinho (Wine), de cervejas (Have a Nice Beer), produtos para cachorro (DogBox), caixa de beleza (GlossyBox), café (MokaClube), entre outros.
Como lidar com as assinaturas
O modelo de negócios baseado em assinaturas traz inúmeros desafios e oportunidades.
“É preciso, para começar, que a contratação seja fácil e rápida. Além disso, a cobrança precisa ser feita em lote e enviada religiosamente no prazo”, diz Carlos Cêra, da Superlógica.
Outro fator importante para o sucesso é que o modelo tenha escala. “Sem um sistema que controle isso, a empresa pode perder muito tempo e dinheiro em processos burocráticos”, recomenda.
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