Pesquisa é da Boa Vista Serviços, administradora do SCPC.
Em terceiro lugar está o empréstimo do nome a terceiros (10%).
O desemprego segue como a maior causa da inadimplência, representando 30% das situações no segundo trimestre deste ano, segundo pesquisa da Boa Vista Serviços, administradora do SCPC (Serviço Central de Proteção ao Crédito).
Entre os motivos apontados para o atraso no pagamento, em segundo lugar aparece o descontrole financeirom, que subiu para 28%. Em terceiro lugar está o empréstimo do nome a terceiros (10%).
Na análise por faixas de renda, o desemprego também é a causa predominante nas faixas de renda familiar de até três salários mínimos (37%). Para as faixas entre 3 e 10 salários mínimos, o motivo passa a ser o descontrole financeiro (32%), assim como também é a causa para as faixas acima de 10 salários mínimos (27%).
Metade dos inadimplentes disse ter uma conta em atraso registada no banco de dados; 30% declaram possuir entre duas ou três contas e 21% possuem quatro contas ou mais. A maioria (33%) das dívidas não pagas está abaixo de R$ 500, mas 19% afirmam possuir dívidas abertas acima de R$5.000. Outros 33% entre R$ 500,01 e R$ 2.000,00 e 15% entre R$ 2.000,01 e R$ 5.000.
De acordo com a pesquisa, 28% dos consumidores entrevistados declaram ter alguma restrição de crédito gerada por uma compra realizada com cartão de crédito. Na sequência são citadas as restrições com carnê/boleto (27%); cheque sem fundo (18%); empréstimo pessoal (14%); cartão de loja (7%) e, por último, aparece o cheque especial (6%).
Para 15% dos entrevistados, uma das dívidas não pagas se originou da aquisição de móveis, eletrodomésticos e eletrônicos. Outros 15% citam a compra de vestuário e calçados como os causadores das dívidas, 14% citam a compra de produtos ou serviços relacionados à alimentação e, para 9%, a origem foi pelo não pagamento de contas de concessionárias de serviços públicos.
Sem condições de pagar
Do total dos entrevistados, 8% dos inadimplentes disseram não ter condições de pagar suas contas em atraso. Dos outros 92% dos consumidores que possuem restrição e esperam ter condições de pagar a dívida, total ou parcialmente, 41% deles pretendem pagar à vista e 59% de maneira parcelada. Desses que esperam negociar as parcelas, 75% pretendem pagar dentro dos próximos 30 dias, 15% entre 30 e 90 dias, e 10% pretendem negociar prazos superiores a 90 dias.
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