Como está sua inteligência emocional? Com três perguntas, é possível refletir a influência que as emoções têm em você
No mercado de trabalho, a inteligência emocional se tornou um indicador mais certeiro do sucesso profissional do que o famoso QI (Quociente de Inteligência).
Ter a inteligência para entender e controlar suas emoções é uma capacidade útil para todos os aspectos da vida.
Afinal, nossas emoções estão com a gente a todo momento, mas se tornam mais intensas nos momentos mais decisivos: na entrevista de emprego, na prova de vestibular, em reuniões ou discussões de projetos.
“A gente entende hoje que a inteligência emocional é conseguir entender como estou me sentido e gerenciar as emoções para que elas não se virem contra você. Quem nunca falou sem pensar e depois se arrependeu. Pode ser um sinal que faltou inteligência emocional”, fala Sabrina Mello, fonoaudióloga e especialista em comunicação e práticas de comunicação não-violenta.
O tema é uma de suas especialidades e um dos conhecimentos que ela ensina durante o curso Women Empowerment Program (WEP), o curso do Fin4she em parceria com a Exame Academy.
No episódio do podcast Entre Trampos e Barrancos, ela dá uma boa notícia: é possível desenvolver sua inteligência emocional.
Para ela, a chave é ter uma atenção especial para suas emoções. Uma forma simples de fazer isso é respondendo três questões:
O seu pavio é muito curto?
“Reflita sobre isso. Tudo te irrita e te estressa? Você vê e já está reagindo? Na inteligência emocional de alto nível, as pessoas não são reativas, elas agem. Tem uma diferença entre o reagir e o agir. O segundo tem muito mais sabedoria”, diz a especialista.
Sua crise emocional é muito profunda?
“Todos ficamos tristes. A grande questão da inteligência emocional é quanto tempo dura a tristeza. Se é muito tempo e muita tristeza, isso é algo para se questionar”.
Você demora muito tempo para regular suas emoções?
“Se eu percebo que estou começando a falar rápido, parece que estou nervosa. Todos percebem a emoção aparecendo em mim. Eu posso começar a respirar e controlar. Alguns podem pedir pra parar, não conseguem dar sequência por não conseguir se autorregular. O medo toma conta da pessoa”.
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